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Juiz aceita denúncia e decreta prisão preventiva de Elize até o julgamento

Guilherme Balza

Do UOL, em São Paulo

19/06/2012 16h58Atualizada em 19/06/2012 20h39

O juiz Adilson Simoni aceitou a denúncia do Ministério Público na tarde desta terça-feira (19) e decretou a prisão preventiva de Elize Matsunaga, 30, acusada de matar e esquartejar o marido, o diretor-executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 41, no dia 19 de maio, até a data julgamento, de acordo com o promotor José Carlos Cosenzo.

Ela foi denunciada por homicído triplamente qualificado por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel. Somadas todas as qualificadoras, ela pode ser condenada a até 35 anos de prisão.

Elize está presa temporariamente desde o dia 5 de junho na Cadeia Pública de Itapevi, na Grande São Paulo. O prazo da prisão temporária da assassina confessa terminava nesta quinta-feira (21).

O MP ofereceu denúncia à Justiça na tarde de hoje contra Elize. De acordo com reportagem da Folha, para a Promotoria, Elize matou para ter direito ao seguro de vida do marido, de R$ 600 mil.

O crime

Matsunaga foi morto em 19 de maio, no apartamento onde vivia com Elize e a filha de um ano, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo). O corpo do empresário foi encontrado esquartejado em diferentes pontos de Cotia, na Grande São Paulo, e em sacos plásticos. Durante uma operação de busca e apreensão no apartamento onde o casal vivia, foram encontrados sacos parecidos.