General diz que reforço da segurança na JMJ não está relacionado com protestos
O comandante da 1ª divisão do Exército, responsável por coordenar a segurança da Jornada Mundial da Juventude, general José Alberto da Costa Abreu, em entrevista exclusiva ao UOL, descartou qualquer relação do reforço da segurança do evento, que acontecerá de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro, com os protestos populares, tampouco com a invasão policial das favelas da zona oeste da capital fluminense.
A declaração foi feita no mesmo dia em que o Exército anunciou o aumento no número soldados que farão a segurança do papa Francisco durante a sua temporada no Brasil. Segundo Abreu, a equipe que antes seria formada por cerca de 9.700 homens das Forças Armadas passará a ser composta por 10.200.
"O aumento se refere à substituição da segurança privada que estava prevista para a missa de Guaratiba, no domingo (28)", disse o general, que explicou que a equipe resolveu substituir a segurança privada por mais um batalhão do Exército. "Estávamos com dificuldade de encontrar uma empresa para fazer tal serviço."
Ao menos 7.000 militares farão a segurança dos fiéis durante a celebração, como informou Abreu, que não especificou qual seria o custo da substituição.
Também houve uma alteração no número de helicópteros disponíveis para a comitiva papal. Além dos quatro inicialmente previstos --sendo dois do Exército, um da Marinha e outro da Aeronáutica --, Abreu informa que estará à disposição do evento uma aeronave UTI privada.
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