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UOL na JMJ: Reunião de multidão pacífica impressiona e dá esperança a todos

Bruno Pedersoli e Denis Armelini

Cinegrafistas

30/07/2013 06h00

Bruno Pedersoli: Durante a cobertura da Jornada Mundial da Juventude, mesmo sendo de outra religião cristã, pude sentir o quanto esse evento católico renovou a esperança não só de peregrinos, mas também daqueles que trabalharam para transmitir as notícias para o Brasil e para mundo, assim como todos aqueles que as receberam.

Pude perceber, durante a produção de matérias, que a maioria dos jovens, apesar de diferentes propósitos, estava no Rio de Janeiro por livre espontânea vontade.

O que me comoveu, no entanto, foi ver a emoção de algumas crianças que foram trazidas pelos pais. Muitas não sabiam nem o que estava acontecendo, apenas reproduziam o que os pais diziam. Até podiam saber quem era o papa Francisco, mas não tinham a mínima ideia do que ele representava.

A surpresa veio quando, durante o acompanhamento da passagem do pontífice próximo ao Forte de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, pude presenciar uma criança de apenas dois anos chorar e dar tchau ao argentino. Foi algo muito espontâneo, que comprova a esperança motivada por esse momento histórico.

Denis Armelini: Nem mesmo em uma viagem internacional é possível ter contato com tanta diversidade cultural. Eram pessoas de todos os continentes reunidas em um só lugar e que, muito mais do que conhecimento religioso, puderam compartilhar histórias e aprender a conviver com a diversidade.  

Jovens e adultos que jamais tinham se visto, mas que se tratavam como se fossem amigos. O mais impressionante foi passar seis dias junto com essa multidão de jovens e não presenciar uma vez sequer brigas ou qualquer outro tipo de agressão.

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