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Morre quarto suspeito de participação no assassinato de menino boliviano em SP

Do UOL, em São Paulo

11/09/2013 19h53Atualizada em 11/09/2013 20h08

Mais um suspeito de envolvimento no assassinato do menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, 5, durante assalto à casa de sua família, na zona leste de São Paulo, no mês de junho, foi encontrado morto. A informação foi confirmada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) nesta quarta-feira (11).

 

Segundo a secretaria, o corpo de Diego Rocha Freitas Campos, 20, apontado pela polícia como o autor do disparo que matou o menino, foi achado no dia 7 de julho no bairro do Jaçanã, na zona norte. Condenado por roubo e foragido da Justiça, ele só teve a identidade confirmada nesta quarta-feira.

Também no começo de julho e no mesmo bairro, o corpo de outro suspeito, Wesley Soares Pedroso, 19, foi encontrado com várias marcas de tiros. Ele só foi identificado na última terça-feira (10).

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Ainda de acordo com a SSP, o pai do boliviano, esteve nesta quarta-feira no DHPP (Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa) e reconheceu, por meio de fotos, os dois suspeitos.

Outros dois homens acusados de matar Brayan tinham sido encontrados mortos no dia 30 de agosto no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André, na Grande São Paulo.

Paulo Ricardo Martins e Felipe dos Santos estavam no pátio quando, segundo a polícia, foram envenenados por uma mistura de cocaína, viagra, água e creolina.

Agentes penitenciários informaram que os presos foram encaminhados para a enfermaria, mas não resistiram. O "coquetel da morte" foi criado por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar inimigos de forma discreta, já que a causa da morte seria identificada como overdose, dificultando as investigações e impossibilitando indicar um culpado por homicídio.

No fim de junho, um adolescente foi apreendido pela polícia na região de São Mateus, na zona leste, suspeito de envolvimento no crime. 

Menino morto com tiro na cabeça

Brayan foi morto em 28 de junho durante um assalto à casa da família dele, em São Mateus, zona leste de São Paulo. Os bandidos que participaram do crime aproveitaram a chegada de um tio da criança para invadir a residência. A família entregou R$ 4.500, mas os bandidos, insatisfeitos, passaram a ameaçar todos dentro da casa.

O menino chorava no momento do roubo, e os criminosos chegaram a dizer que cortariam a cabeça da criança caso ela não parasse de gritar. Momentos antes de fugir, um dos bandidos disparou contra a cabeça do menino. 

Onda de crimes no Estado de São Paulo
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