Alerj aprova aumento de três meses em permanência de mulheres em abrigos no RJ
A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) aprovou, nesta terça-feira (29), o projeto de lei da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) que amplia de três para seis meses o período máximo de permanência em abrigos para acolhimento provisório de mulheres vítimas de violência no Estado.
Ainda de acordo com o projeto, o prazo terá a possibilidade de renovação por mais 30 dias e está prevista a criação de abrigos em todo o Estado. Para a autora do projeto, o prazo maior incentiva denúncias de maus tratos, já que dá mais segurança às mulheres.
O texto também determina a oferta de cursos de capacitação e orientação profissional durante a estadia nos abrigos, além da previsão de encaminhamento das mulheres abrigadas ao Sine (Sistema Nacional de Emprego).
Segundo a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, o Estado conta atualmente com três abrigos --sendo dois municipais--, com capacidade total para 138 pessoas. Todos acolhem mulheres em situação de violência doméstica e familiar, em risco de morte, os filhos das vítimas, desde que tenham até 14 anos.
O abrigo administrado pelo governo estadual é a Casa Abrigo Lar da Mulher, com capacidade para 80 pessoas. A Prefeitura do Rio possui um local onde podem ser abrigadas 40 mulheres e a de Campos, no norte fluminense, comporta 18 vítimas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.