Proibição da venda do leite Elegê é estendida a todo o Estado do Rio
A Seprocon (Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor), por meio do Procon estadual, instalou nesta sexta-feira (21) processo administrativo para suspender a venda do leite Elegê em todo o estado do Rio, tanto em sua fórmula integral, quanto desnatado e semidesnatado.
O governo do Estado segue, portanto, as providências já adotadas pelo Procon municipal, de proibir a comercialização do produto e seus derivados em todos os supermercados e demais pontos de varejo da cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião, o órgão afirmou ter recebido reclamações dos consumidores cariocas relacionadas ao "gosto ruim" ou "amargo" do produto, e que estariam "estragados apesar de dentro do prazo de validade que consta na caixa". Há ainda relatos de pessoas que passaram mal após ingerir a bebida.
Fiscais do Procon estadual estiveram durante todo o dia em supermercados de várias cidades da região metropolitana –Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e São João de Meriti– para entregar o auto de instauração do processo diretamente aos gerentes dos estabelecimentos.
Nele, os gerentes ficam responsáveis por informar a todas as lojas da rede de supermercados em que trabalham sobre a proibição da venda do produto, e os estabelecimentos deverão receber de volta, dos consumidores, as embalagens do leite Elegê vendido, devolvendo, em dinheiro, o valor pago.“A fiscalização também irá recolher amostras de cada lote do leite Elegê à venda para serem analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro Noel Nutels (Lacen-RJ)”, diz a nota.
O leite retirado das prateleiras ficará guardado nos próprios supermercados, e a venda permanecerá suspensa pelo menos até sair o resultado dos exames. Os estabelecimentos que não acatarem a determinação serão multados.
De acordo com o processo do Procon estadual, a Brasil Foods, empresa detentora da marca Elegê, também deverá examinar as amostras de todos os lotes do leite Elegê à venda. O teste deve ser feito pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em amostras recolhidas após a instalação do processo.
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