Após bloquearem marginal Tietê, PMs protestam em frente ao Itaquerão
Um grupo de aproximadamente 400 policiais militares, em sua maioria aposentados ou reservistas da PM, realizam um protesto na tarde desta quarta-feira (4) em frente ao Itaquerão, na zona leste de São Paulo. Eles usam roupas pretas com a inscrição “0% de aumento” e portam cartazes com críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Os manifestantes exigem aumento salarial de 19% e afirmam que não houve avanço em oito reuniões de negociação com o governo do Estado. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) diz que as negociações ainda estão em andamento e que os PMs receberão reajuste neste ano. O último aumento, de 7%, foi dado em dezembro passado.
O grupo chegou ao Itaquerão por volta das 16h. A concentração foi realizada na sede da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar --uma das entidades que organiza o ato--, na avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda (zona oeste). A Coordenadoria das Entidades Representantes dos PMs também está na organização.
Os manifestantes deixaram o local em 15 ônibus e quatro vans. O grupo chegou a bloquear o tráfego na pista local, sentido Ayrton Senna, da Marginal Tietê. Pistas da Radial Leste também foram travadas.
PMs que estão não foram convocados para o ato para evitar possíveis sanções. Inicialmente, o ato estava marcado para ocorrer no Palácio dos Bandeirantes, mas os organizadores decidiram mudar de local depois que souberam que Alckmin não estaria lá. O Itaquerão foi escolhido em função da visibilidade.
Outra motivação do protesto é que policiais civis recentemente receberam do governo um aumento de 35%.
Sem-teto
Além dos protestos do PM, outra manifestação deve fechar a Radial Leste entre o final da tarde e a noite desta quarta. O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), com apoio do MPL (Movimento Passe Livre), Comitê Popular da Copa e de outras entidades fará um protesto na via, com concentração na estação Vila Matilde.
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