Julgamento de Fernandinho Beira-Mar no Rio terá segurança com 200 agentes
Em julgamento a que será submetido nesta quarta-feira (13), no Fórum do Rio de Janeiro, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, terá aparato de segurança envolvendo 200 agentes das polícias Federal e Militar e do Depen (Departamento Penitenciário Nacional).
O julgamento está previsto para começar às 13h, no 1º Tribunal do Júri. O traficante que chefia a facção criminosa denominada Comando Vermelho responderá pela acusação de homicídio qualificado em razão das mortes dos seguintes integrantes da facção criminosa ADA (Amigos dos Amigos): Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê; Marcelo Lucas da Silva, o Café; Wanderley Soares, o Orelha; e Carlos Alberto da Costa, o Robertinho do Adeus. As mortes ocorreram em 2002.
Em 11 de setembro, Beira-Mar liderou uma guerra de facções dentro do presídio. Preso na Galeria A do presídio, Beira-Mar, segundo a promotoria, usou as chaves para atravessar seis portões com grades até chegar ao local onde estavam os rivais.
Segundo denúncia do Ministério Público, os quatro integrantes da ADA teriam sido assassinados a mando do traficante. As mortes ocorreram dentro da Galeria D do presídio, considerado de segurança máxima, onde estavam dez detentos.
Na época, a rebelião levou pânico a diversos bairros da cidade, obrigando parte do comércio a fechar as portas. Beira-Mar agiu em conjunto com outros 22 presos e um agente penitenciário, mas o processo foi desmembrado. Dez testemunhas foram arroladas pelo Ministério Público e pela defesa para falar sobre esse levante, inclusive o traficante Celso Luís Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém.
O esquema de segurança que está sendo montado para o julgamento do traficante envolve também a inteligência das polícias Federal e Militar: integrantes desses serviços estão monitorando pontos estratégicos da cidade, principalmente nas imediações do Fórum, localizado no centro do Rio.
O traficante Fernandinho Beira-Mar atualmente cumpre pena no presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná, por vários crimes, que vão desde o tráfico de drogas a assassinatos. O traficante chegou no final da manhã em avião da Polícia Federal para o novo julgamento e, do aeroporto, seguiu de helicóptero para o Fórum da cidade. (Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)
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