MG prorroga trabalhos da força-tarefa que investiga acidente de Mariana
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), prorrogou por mais 120 dias o prazo para a apresentação das conclusões do trabalho da força-tarefa instituída pelo governo estadual após o rompimento das barragens da mineradora Samarco em Mariana (MG), no início de novembro do ano passado.
O prazo anterior de 60 dias para que a força tarefa entregasse um relatório para Pimentel se encerrou nesta terça-feira (12). A iniciativa, por meio de um decreto, publicada na edição do diário oficial de Minas Gerais desta quarta-feira (13), ainda determina que possíveis outras prorrogações do trabalho da força tarefa será decidida por ato do secretário de Meio Ambiente de Minas Gerais.
O grupo deve apresentar medidas corretivas e restauradoras sobre danos humanos, ambientais e materiais decorrentes do desastre em Mariana. A principal sugestão de modificação que deve ser proposta pelo grupo deverá ser a proibição do sistema de alteamento de barragens a montante no Estado, anunciada pela Sub-Secretaria de Regularização Ambiental, no início da semana.
O método de alteamento a montante é utilizado pelas mineradoras na quase totalidade das 450 barragens de rejeitos de minério de ferro espalhadas pelo território mineiro, inclusive na barragem da Samarco que ruiu.
A técnica consiste em colocar o rejeito de minério de ferro dentro da estrutura de contenção, uma técnica que possibilita menor custo financeiro para sua implantação, mas que oferece maiores riscos de rompimento e desastres.
Participam da força tarefa representantes das secretarias de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana, Coordenadoria de Defesa Civil, AGE (Advocacia-Geral do Estado), Igam (Instituto Mineiro de Gestão de Águas e Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), além da secretaria de Meio Ambiente e das prefeituras de Mariana (MG), Governador Valadares (MG), Ipatinga (MG), Rio Doce (MG), Belo Oriente (MG) e Tumiritinga (MG). Esses quatro últimos municípios cortadas pelo rio Doce, ainda contaminado pela lama que vazou com o rompimento da barragem da Samarco.
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