As estratégias de PMs para driblar bloqueios e manter o patrulhamento no Rio
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro mantém um efetivo classificado como "normal" nas ruas nesta manhã de sexta-feira (10).
Apesar das manifestações de mulheres de oficiais nas portas de batalhões na cidade do Rio, os policiais não deixaram de realizar o patrulhamento nas ruas.
"O patrulhamento transcorre de maneira normal. Estamos conseguindo colocar os oficiais nas ruas. Mais de 95% da cidade está coberta", afirmou o major Ivan Blaz, porta-voz da PM, apesar de reconhecer que há insatisfações e protestos.
Nos locais de manifestações, as mulheres bloqueiam as saídas de viaturas nas trocas de turno. Os oficiais, no entanto, têm driblado o impedimento e procuram manter o serviço funcionando.
A tática é simples: sem poder deixar o local nos veículos oficiais, os policiais saem dos batalhões andando e rendem colegas nas ruas próximas.
"Enquanto tiver gasolina nos carros, vamos fazendo assim", explicou um sargento do 23º Batalhão da PM, no Leblon, zona sul do Rio. "O problema é que só podemos fazer esse abastecimento lá dentro", completou.
A mesma estratégia se repetiu no 19º BPM (Copacabana) e no Batalhão de Choque, na região central.
Já no 6º Batalhão (Tijuca), na zona norte, a ordem é outra: os carros da PM que estão na rua não devem voltar para a troca de turno, que deveria ocorrer às 8h. As mulheres que bloqueiam a saída começaram o ato revistando policiais para evitar que saíssem com as fardas na mochila, mas depois decidiram bloquear totalmente os portões.
Rotina
A cidade do Rio de Janeiro continua com a rotina normal. Os transportes públicos, como barcas, trens e metrô, funcionam sem problemas nesta sexta-feira. Os ônibus urbanos e intermunicipais também circulam normalmente pelos bairros do Rio, Baixada Fluminense e interior do Estado.
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