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Funcionária é baleada em creche no Rio enquanto segurava criança no colo

A auxiliar Lilian Gomes Roma Bala foi atingida de raspão por bala perdida em creche - Gabriel de Paiva/ Agência O Globo
A auxiliar Lilian Gomes Roma Bala foi atingida de raspão por bala perdida em creche Imagem: Gabriel de Paiva/ Agência O Globo

Do UOL, no Rio

18/04/2017 09h42

Uma auxiliar de creche foi baleada na manhã de segunda-feira (17) dentro de uma escola municipal na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, onde há uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). A vítima foi atingida de raspão no ombro quando segurava uma criança no colo, segundo o secretário municipal de Educação, Cesar Benjamin. A criança não foi ferida.

A funcionária recebeu atendimento no hospital municipal Salgado Filho, no Méier, na zona norte. Ela foi medicada e passa bem.

A origem do disparo será investigada pela Polícia Civil, que registrou a ocorrência na 25ª DP (Engenho Novo). "A perícia foi realizada no local e as investigações estão em andamento", informou a Polícia Civil, em nota.

O comando da UPP do Jacarezinho informou que um tiroteio ocorreu na região depois que PMs foram atacados por criminosos durante patrulhamento em uma área conhecida como Fundão.

Benjamin esteve na escola nesta manhã para uma reunião com os diretores. Foi deliberado que, nas próximas semanas, a secretaria promoverá uma campanha educativa em defesa da paz nas unidades da rede municipal. Além disso, os diretores dos colégios situados na área do Jacaré farão reuniões periódicas para debater a questão dos tiroteios e da violência na região.

Violência em escolas

Em 30 de março, a estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, 13, foi baleada e morta enquanto fazia aula de educação física no colégio municipal Jornalista Daniel Piza, em Irajá, na zona norte. A adolescente foi atingida por disparos de fuzil. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios.

No momento em que a jovem foi alvejada, a PM realizava uma operação para reprimir o tráfico de drogas em uma favela próxima ao colégio. Os PMs David Centeno e Fábio Barros Dias são suspeitos de serem autores dos disparos que transpassaram os muros da unidade educacional e atingiram a garota.