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Menina de um ano vira "supermulher" para celebrar fim de quimioterapia

Reprodução/Facebook
Imagem: Reprodução/Facebook

Colaboração para o UOL

05/08/2017 12h55

Fantasiada de “supermulher”, uma garotinha de apenas um ano cuja história comoveu os Estados Unidos comemorou o último dia de quimioterapia e teve alta do hospital infantil John Hopkins, em St. Petersburg, Flórida. Emilie Meza foi diagnosticada aos nove meses com leucemia mielóide aguda, um tipo de câncer no sangue, e precisou urgentemente de um transplante de medula óssea.

A família fez um apelo nas redes sociais, emissoras locais ajudaram a divulgar o caso, mas, mesmo com 3500 possíveis doadores se credenciando a ajudar, não foi encontrado um totalmente compatível. Diante da urgência do caso, a equipe médica decidiu que o pai da menina, Eduardo Meza, seria o doador, mesmo sendo apenas “meio compatível”.

“Casos como este exigem precauções especiais”, afirmou Benjamin Oshrine, médico que participou do tratamento de Emilie e da cirurgia de transplante, à rede americana ABC. "A primeira parte do tratamento está concluída. Limpamos a medula com grandes doses de quimioterapia e substituímos pela do doador”, completou.

A liberação de Emilie do hospital, na última quarta-feira, foi um evento à parte. Os pais vestiram a garota com uma fantasia de “supermulher”, e um sino foi tocado para marcar o fim da primeira fase do tratamento. A família registrou as imagens em sua página no Facebook e definiu o momento como “especial, assustador, emocionante e cheio de alegria”.

Embora Emilie tenha concluído a quimioterapia, ela e seus pais terão que continuar morando perto do hospital para que seus médicos possam acompanhar a recuperação de perto. "Foi definitivamente uma longa jornada até aqui. Mas ainda há muito o que fazer", pontuou Oshrine.

Mas o sentimento dos familiares no momento é de alívio e de alegria. "Ela é uma supergirl", disse Roxana Meza, mãe da garotinha, à ABC. "Ela já passou por tanto e nem entende direito, sendo tão pequena. Mas ela sempre está sorrindo, mesmo nos piores dias. Chorei, mas foram lágrimas de felicidade”.

Já o médico da garotinha disse que Emilie parecia muito feliz ao tocar o sino no hospital. “Foi emocionante e adorável, para dizer o mínimo”.