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Briga de condomínio termina em morte no Rio; síndica e amante são suspeitos

Carlos Eduardo Monttechiari havia sido síndico do London Green Park, na Barra da Tijuca - Divulgação
Carlos Eduardo Monttechiari havia sido síndico do London Green Park, na Barra da Tijuca Imagem: Divulgação

Tatiana Campbell

Colaboração para o UOL, no Rio

16/03/2021 15h23Atualizada em 16/03/2021 15h47

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu hoje duas pessoas suspeitas de envolvimento na morte do empresário Carlos Eduardo Monttechiari. Uma briga de condomínio foi a motivação para o crime. Principais suspeitos do crime, a síndica do local e o amante dela devem ficar presos temporariamente ao menos até que o inquérito do homicídio seja concluído.

De acordo com as investigações, o assassinato, ocorrido em 1º de fevereiro, aconteceu após o homem realizar uma série de denúncias contra a síndica do London Green Park, que fica na Barra da Tijuca, zona oeste. Testemunhas afirmam que Carlos Eduardo alegava que Priscilla de Oliveira teria desviado pouco mais de R$ 800 mil das contas do condomínio através de notas fiscais fraudulentas.

Em imagens de câmeras de segurança de um depósito de gás, em Vila Kosmos, na zona norte do Rio, é possível ver o carro da vítima estacionado e um outro veículo parado à frente.

Em determinado momento, um homem —identificado posteriormente como Leonardo Lima— desce do carro e vai até o veículo de Carlos Eduardo. Quando o homem abre a porta do automóvel, o criminoso dispara. A polícia tenta descobrir quem é a pessoa que ajudou o assassino a fugir.

O vídeo mostra ainda que, segundos depois, Carlos Eduardo consegue deixar o local dirigindo, mesmo ferido no tórax e no abdômen. A vítima chegou a ficar internada, mas morreu no dia seguinte ao ocorrido.

Ao longo das investigações, os policiais descobriram que, além de Leonardo Lima ser funcionário do London Green Park, ele tinha um relacionamento extraconjugal com Priscilla. O carro utilizado no crime estava no nome da mulher do atirador.

Segundo moradores ouvidos pela polícia, a vítima já tinha sido síndico do condomínio e constantemente reclamava das atitudes de Priscilla. Carlos Eduardo havia marcado uma reunião 5 de fevereiro, alegando que iria apresentar provas contra a mulher. Quatro dias antes dessa reunião, ele foi morto.

O UOL tenta contato com a defesa dos suspeitos.