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Operação Escudo: MPSP diz ter recebido imagens das câmeras de PMs

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou no domingo (6) que recebeu imagens das câmeras acopladas às fardas dos policiais que participaram da Operação Escudo, ocorrida no Guarujá (SP).

O que aconteceu

Em nota, o MPSP informou que "já começou a receber as imagens das câmeras corporais dos agentes que atuaram no âmbito da Operação Escudo, deflagrada pela Polícia Militar no Guarujá".

Ainda segundo o Ministério Público de São Paulo, "os promotores designados pela Procuradoria-Geral de Justiça para apurar os desdobramentos da intervenção na Baixada Santista aguardam o envio de outros dados solicitados à corporação, que vem colaborando para o esclarecimento dos fatos".

O MPSP informa que, diferentemente do que vem sendo noticiado de forma equivocada por alguns veículos de comunicação, já começou a receber as imagens das câmeras corporais dos agentes que atuaram no âmbito da Operação Escudo, deflagrada pela Polícia Militar no Guarujá. Os promotores designados pela Procuradoria-Geral de Justiça para apurar os desdobramentos da intervenção na Baixada Santista aguardam o envio de outros dados solicitados à corporação, que vem colaborando para o esclarecimento dos fatos.
MP-SP, em nota

Operação Escudo

A Operação Escudo resultou em 16 mortes e já é a mais letal do Estado desde 2006. A operação foi iniciada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no dia 28 de julho, em resposta ao assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota

No sábado (5), a Polícia Civil do Guarujá finalizou o inquérito sobre o assassinato do soldado da Rota. Três pessoas foram indiciadas pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas.

Os três suspeitos de envolvimento na morte do policial estão presos desde a quarta-feira (2), quando o último deles se entregou à Polícia Militar. Ele é apontado como irmão do homem responsável pelo disparo que matou Reis.

A Operação Escudo resultou também em uma série de denúncias de agressões e torturas, que ainda estão sendo apuradas. A quantidade de relatos chama a atenção de órgãos de controle.

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Na última semana, a Defensoria Pública do Estado pediu o "fim imediato" da ação policial no Guarujá e que todos os agentes envolvidos nas 16 mortes de civis sejam temporariamente afastados.

A versão da SSP afirma que elas decorreram de conflitos e que os casos são investigados.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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