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RS: Pai e filha salvam cão com bote; porcos e vaca ficam presos em telhados

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o drama dos animais que ficaram presos em telhados e lajes por conta das inundações causadas pelo ciclone extratropical que provocou a morte de 39 pessoas no Rio Grande do Sul.

O que se sabe:

As imagens que circulam nas redes mostram o nível de devastação causado pelo fenômeno, e a situação dos animais que ficaram presos nos telhados e lajes.

Na noite de ontem, um homem e a filha, a bordo de um bote, salvaram um cão que estava preso em uma residência em Muçum, uma das cidades mais atingidas pelo ciclone extratropical que castigou o estado.

O vídeo mostra ambos em um bote, passando pelas ruas inundadas, quando são surpreendidos por um cachorro nadando em frente à casa. Imediatamente, a jovem pede para que o pai resgate o animal, que consegue subir a bordo em segurança.

Em outro vídeo, alguns porcos são vistos se equilibrando em cima do telhado de uma granja, enquanto a água subia rapidamente.

Alguns animais, porém, acabaram ficando presos nos escombros e não conseguiram escapar, segundo testemunhas.

Como a cena impressionante registrada em Muçum-RS, onde uma ovelha ficou pendurada em cabos da rede elétrica depois que a água baixou. O animal estava na Avenida Fernando Ferrari, que ficou completamente alagada pelas chuvas e não resistiu ao ficar preso pelo pescoço quando o volume de água desceu.

Vaca no telhado

Uma vaca foi parar ontem (6) em cima do telhado de uma residência em Estrela, no Vale do Taquari, a 112 quilômetros de Porto Alegre, após a região ser afetada pela cheia do Rio Taquari.

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Segundo o proprietário do animal informou à TV Globo, a vaca estava no bairro das Indústrias, a cerca de três quilômetros de distância da casa onde ela foi encontrada. O dono, que já perdeu outra vaca na enchente, permaneceu na residência aguardando o resgate.

O Corpo de Bombeiros informou que a vaca foi retirada do telhado na tarde de hoje pelas equipes de resgate, quase 24 horas após ficar presa.

Cerca de 600 pessoas estão desabrigadas no município devido aos estragos causados pela passagem do ciclone.

Calamidade pública

O Governo Federal reconheceu hoje, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, o estado de calamidade pública em 79 municípios castigados pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

Com o reconhecimento, os municípios já podem solicitar repasses para atendimento à população, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de moradias e infraestruturas destruídas pelo desastre.

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