Homem abre fogo em escola da Califórnia e mata sete pessoas
Um homem não identificado abriu fogo contra uma universidade particular em Oakland, na Califórnia (EUA), nesta segunda-feira (2), atirando contra várias pessoas. O número de mortos chega a sete, segundo autoridades da cidade americana.
"Dez pessoas foram feridas no tiroteio desta manhã e sete delas morreram”, afirmou em um comunicado Cynthia Perkins, uma oficial de segurança pública da cidade.
Um homem suspeito de ser o atirador foi preso e as autoridades minimizaram riscos à população. "Um eventual suspeito foi preso. Não há ameaça imediata para a segurança pública nas imediações", indicou a polícia de Oakland em sua conta no Twitter pouco depois do tiroteio. A primeira informação da polícia foi que havia informações “sobre várias vítimas de disparos".
Polícia atende chamado de tiroteio em universidade dos EUA
O tiroteio ocorreu no período da manhã e o Corpo de Bombeiros de Oakland recebeu pedidos para enviar pelo menos cinco ambulâncias para o local. Os estudantes foram retirados do local em veículos blindados e os feridos foram levados a um hospital próximo.
O autor dos disparos foi descrito como um homem de aproximadamente 40 anos, de origem asiática. Testemunhas disseram que o atirador seria um ex-estudante de enfermagem da instituição.
Agentes policiais, incluindo uma equipe de operações especiais, cercaram o prédio da Universidade Oikos. Alguns jornais locais informaram que foi preciso quebrar as portas de vidro para entrar no local do ataque.
Angie Johnson, 52, declarou ao jornal “San Francisco Chronicle” que tinha visto uma jovem deixar o prédio chorando, com sangue em seus braços, e gritando: "Levei um tiro".
Segundo a vítima, o atirador fazia com ela um curso na escola de enfermagem. Ele teria se levantado no meio da aula, teria atirado à queima-roupa em uma pessoa, antes de atirar no resto da sala.
A vítima tinha "um buraco no braço direito do tamanho de uma moeda, e o sangue jorrava", acrescentou Johnson.
Segundo o jornal “Oakland Tribune”, o diretor da escola confirmou que o atirador já foi um estudante de enfermagem, mas disse que ele não voltou a se matricular no curso recentemente. Ele não soube afirmar se o suspeito foi expulso ou desistiu.
"A polícia trabalha e trata de compreender qual o motivo que levou alguém a tirar a vida de sete pessoas e ferir outras três", disse à CNN o presidente do Conselho Municipal de Oakland, Larry Reid.
A universidade é voltada para o ensino de teologia, música, enfermagem e medicina asiática, segundo sua página na internet. A instituição afirma basear o ensino “nos melhores padrões educacionais com valores Cristãos e inspiração”.
(Com agências internacionais)
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