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Polícia prende dois suspeitos de ajudar quadrilha a roubar 77 cofres de banco na Argentina

Clientes esperam em frente ao Banco Macro, em Santa Fé, assaltado no último sábado (8) - Télam
Clientes esperam em frente ao Banco Macro, em Santa Fé, assaltado no último sábado (8) Imagem: Télam

Do UOL, em São Paulo

10/09/2012 09h08Atualizada em 10/09/2012 14h12

Duas pessoas foram presas nesta segunda-feira (10) em Santa Fé, na Argentina, suspeitas de ajudarem a quadrilha ainda não identificada a roubar 77 cofres do Banco Macro, no centro da cidade. O conteúdo dos cofres roubados -- entre objetos e dinheiro -- tem valor estimado em US$ 7 milhões.

O roubo aconteceu às 19h30 (horário local) de sábado (8). Os criminosos entraram no banco pela janela. Encapuzados, eles renderam os seguranças e, sem disparar um tiro, conseguiram arrombar 77 cofres. Eles permaneceram no banco por sete horas.

Em depoimento à polícia, um dos seguranças disse que o grupo tinha várias ferramentas para abrir os cofres -- serras circulares, lixadeiras, furadeiras e até mesmo produtos químicos para derreter ferro. Além disso, os criminosos conseguiram desligar todas as câmeras de segurança, congelando as imagens, e o sistema de alarmes. 

Para a polícia, o nível de profissionalismo do roubo indica que, provavelmente, o grupo não more na cidade. “Seria uma organização de Córdoba ou de Buenos Aires”, disse um dos policiais ao jornal argentino “Clarín”.

Os investigadores creem que os criminosos levaram pelo menos dois meses elaborando o roubo e contaram com a ajuda de pessoas da cidade para realizar o roubo.

O banco possui 700 cofres, cada um com um seguro de US$ 50 mil. O roubo só foi descoberto na madrugada de domingo (9), quando um policial reparou que um dos seguranças do banco estava algemado e amordaçado.

O roubo milionário aconteceu quatro dias depois da mudança na cúpula policial da Unidade Regional, trocada devido aos constantes assaltos e crimes na província de Santa Fé. As informações são do jornal "Clarín".