EUA matam pela "terceira vez" alto comandante da Al Qaeda no Iêmen
A morte de um jihadista apontado como um dos responsáveis do bombardeio à embaixada dos EUA no Iêmen em 2008 foi anunciada pela terceira vez nesta quarta-feira (23). A morte de Said al Shihri, o segundo no comando da Al Qaeda na Península Arábica (AQPA), já havia sido divulgada em outras duas ocasiões, em 2009 e em setembro de 2012, mas não eram informações verossímeis.
De acordo com reportagem da rede de TV árabe "Al Arabiya", Al Shihri teria sido morto em um ataque aéreo no Iêmen em dezembro passado. O militante de origem saudita não resistiu aos ferimentos provocados por um ataque aéreo dos EUA ao comboio em que estava. A TV se baseia em informações fornecidas por familiares dele.
Em 2009 foi anunciado que ele tinha sido morto por um míssil norte-americano e em 2012 por um ataque, também dos EUA, com drones (aviões não-tripulados).
Al-Shihri ficou preso em Guantánamo (Cuba) por seis anos, após ser capturado no Afeganistão. Foi solto em 2007 e voltou para a Arábia Saudita, onde continuou a se dedicar a atividades terroristas.
Histórico de terrorismo
Ainda de acordo com a TV árabe, Al Shihri esteve, entre outras ações terroristas, envolvido no sequestro de estrangeiros no Iêmen e no bombardeio à embaixada dos EUA no Iêmen, em 2008; na tentativa de assassinato do ministro do Interior saudita, Prince Mohammed bin Nayef, em 2009; no atentado suicida contra o embaixador britânico no Iêmen, em abril de 2010; e na ação que lançou um foguete contra um veículo da embaixada inglesa no Iêmen em outubro de 2010.
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