Helicóptero militar dos EUA cai perto da fronteira da Coreia do Norte
Um helicóptero militar dos Estados Unidos caiu na Coreia do Sul, nas proximidades da fronteira com a Coreia do Norte, nesta terça-feira (16). Todas as 16 pessoas que estavam a bordo sobreviveram. As informações são da agência de notícias sul-coreana "Yonhap".
O helicóptero Sikorsky CH-53 caiu em um campo militar de treinamento de tiro em Cherwon, a 88 quilômetros ao norte de Seul. Os três integrantes da tripulação e os 13 soldados norte-americanos que estavam na aeronave nada sofreram.
De acordo com a agência "Yonhap", a aeronave se preparava para pousar depois de três horas de exercícios de treinamento, realizados junto com outros cinco helicópteros, quando caiu. Ainda não se sabe as causas do acidente.
Segundo o canal de TV "Sky News", cerca de 28.500 militares norte-americanos atuam de forma permanente na Coreia do Sul.
Tensão na península coreana
A queda do helicóptero acontece em um momento de elevada tensão na região. O Exército norte-coreano deu nesta terça-feira um "ultimato" ao vizinho do sul, prometendo lançar um ataque inesperado, caso as atividades hostis contra a Coreia do Norte continuem na península.
O alerta foi feito depois que manifestantes em Seul queimaram, na segunda-feira (15), imagens do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-Sung, de seu filho, Kim Jong-Il, e de seu neto e atual líder do país, Kim Jong-Un.
O ato coincidiu com as festividades nacionais na Coreia do Norte pelo 101º aniversário do nascimento de Kim Il-Sung, uma data reverenciada como "O dia do sol".
A tensão na península é grande desde dezembro, quando o Norte realizou com sucesso um lançamento de foguete, considerado pelos Estados Unidos e a Coreia do Sul como um disparo de teste de míssil balístico.
Em fevereiro, Pyongyang executou um terceiro teste nuclear, o que provocou a adoção, no início de março, de novas sanções pelo Conselho de Segurança da ONU.
No dia 30 de março, Pyongyang anunciou que se encontrava em "estado de guerra" com a Coreia do Sul, depois de ter rompido todas as comunicações diretas entre os governos e os exércitos dos dois países no dia 27.
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