Para Itamaraty, situação da segurança no Egito passa por "séria degradação"
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota, nesta quarta-feira (14), em que considera “uma séria degradação da situação de segurança” do Egito a escalada da violência e a repressão aos manifestantes pró-Mohammed Mursi, presidente deposto do país.
Mais de 270 pessoas morreram e ao menos 2.000 ficaram feridas durante confrontos possivelmente motivados pela desocupação de dois acampamentos, na manhã de hoje, onde se concentravam aliados de Mursi.
De acordo com a nota do Itamaraty, “o Brasil associa-se às manifestações do secretário-geral das Nações Unidas no sentido de que a violência e a provocação não são respostas aos desafios enfrentados pelo Egito”.
O comunicado faz referência à revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak, no início de 2011, e que levou à eleição democrática de Mohammed Mursi, em 2012.
“O governo brasileiro condena a brutalidade da repressão no Egito e conclama ao diálogo e à conciliação para que as justas aspirações da população egípcia por liberdade, democracia e prosperidade, expressadas na revolução de 25 de janeiro, possam ser alcançadas sem violência, com respeito aos direitos humanos e com o retorno à plena vigência da ordem democrática.”
O Ministério das Relações Exteriores afirma ainda que a embaixada no Cairo está atenta à situação da comunidade brasileira no Egito e alerta para a insegurança no país.
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