Conselho de Segurança da ONU quer acesso imediato de ajuda humanitária à Síria
O Conselho de Segurança das Nações Unidas exigiu nesta quarta-feira (2), acesso imediato de ajuda humanitária à Síria. Inspetores da Opaq (Organização para Erradicação de Armas Químicas) estão no país para vistoriar o arsenal do ditador Bashas al-Assad. A ONU estima em 7 milhões o número de pessoas afetadas pelo conflito.
Em declaração divulgada hoje, o Conselho pede que o governo de Damasco facilite “o acesso de ajuda humanitária às pessoas que precisam, mesmo que estejam em áreas de conflito e nas regiões de fronteira”.
Valerie Amos, subsecretária da ONU para questões humanitárias, parabenizou o Conselho pela medida, e afirmou que a situação no país é "terrível", e que as agências de ajuda precisam agir o quanto antes.
O embaixador britânico nas Nações Unidas, Mark Lyall Grant, elogiou a declaração, e disse que é um passo positivo "após anos de inação do Conselho de Segurança frente a Síria".
Ao menos 100 mil pessoas já morreram nos cerca de dois anos e meio do conflito. Apesar disso, o chanceler sírio, Walid Muallem, afirmou em 30 de setembro, que "não há guerra civil no país, e, sim, um enfrentamento contra grupos terroristas de 83 nacionalidades".
A declaração pode ter força vinculante - o que na teoria obriga a Síria a atender o pedido -, segundo diplomatas, mas é menos expressiva que uma resolução do Conselho.
Resolução
A ONU aprovou, no dia 27 de setembro, uma resolução que condena o uso de armas químicas na Síria e adverte o regime de Damasco de que haverá "consequências" caso descumpram os compromissos internacionais de erradicar seu arsenal. O texto, no entanto, não menciona uma possível intervenção militar no país caso Assad se negue a colaborar com os inspetores. (Com agências internacionais)
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