Após 36 anos, polícia prende homem acusado de matar a mulher nos EUA

A polícia do condado de Butte, na Califórnia, prendeu nesta quarta-feira (18) um homem acusado de ter matado a mulher em 1978. Marvin Gail Owens, 62, sempre foi o principal suspeito pelo assassinato de Deborah Owens, mas só agora a polícia local conseguiu reunir provas suficientes que o incriminariam.

Segundo a reportagem do site local "Chico Enterprise-Record", Owens comunicou o desaparecimento da mulher, então com 23 anos, em 21 de novembro de 1978. Ele alegou tê-la visto pela última vez na casa onde os dois viviam com as duas filhas, na cidade de Oroville, dois dias antes. Ela nunca foi encontrada.

De acordo com o policial Jason Hail, um dos responsáveis pela prisão do homem, os investigadores sempre suspeitaram que Owens --que estava morando no Nebraska, onde foi detido--, havia matado a mulher e escondido seu corpo.

Segundo a polícia, uma importante prova, não revelada, foi encontrada recentemente na casa onde a família morava. Depoimentos de testemunhas, incluindo as duas filhas, hoje adultas, também ajudaram no que os policiais esperam que seja a elucidação do crime.

"Esse caso foi se arquitetando. Finalmente, reunimos provas suficientes para conseguir o mandado de prisão, apesar de não termos encontrado o corpo", declarou Hail. "Dede o começo, ele era o principal suspeito. Nada apareceu durante os anos que sugerisse que outra pessoa estivesse envolvida."

Testemunhas próximas a Deborah afirmaram à polícia que o desaparecimento, sem se despedir das filhas, não condizia com seu comportamento. Ela trabalhava e cuidava das crianças. Em casa, tinha problemas com o marido.

A polícia de Butte ainda suspeita que Marvin tenha participação no desaparecimento de Essie Margarette Hiett, também em 1978, pela similaridade entre os dois casos. Hiett desapareceu no dia 13 de fevereiro, após deixar o bar em que trabalhava. Seu carro foi encontrado batido, em uma vala, mas a polícia suspeita que o acidente tenha sido forjado.