Avaliação positiva do governo Dilma sobe para 51%, diz CNI/Ibope
A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff cresceu em setembro, mostrou pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (30).
De acordo com o levantamento, 51% dos entrevistados consideram o governo Dilma ótimo ou bom, contra 48% em julho. A melhor avaliação do governo Dilma foi apurada em março, quando chegou a 56%.
A pesquisa mostrou ainda que 34% apontam o governo como regular, contra 36% há dois meses, e 11% o classificam como péssimo ou ruim, ante 12% em julho.
A avaliação positiva da presidente também subiu. Em setembro, chegou a 71% ante 67% apurados em julho. Em março, Dilma havia recebido a melhor avaliação positiva, com 73% de aprovação.
O percentual de eleitores que confiam no governo subiu de 65% para 68%. O Sul foi a região onde o governo foi mais bem avaliado (57%), no critério ótimo ou bom.
Três área de atuação do governo tiveram avaliação positiva: combate à fome e à pobreza, ações contra o desemprego e atividades em meio ambiente. Por outro lado, os impostos foram desaprovados por 66% dos entrevistados e a saúde, por 67%.
O percentual de eleitores que consideram o governo Dilma melhor que o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 11% para 15%. No entanto, 26% consideram o de Dilma pior.
A pesquisa foi realizada pela Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 16 e 20 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Pesquisa de julho
Em julho, a avaliação positiva do governo (48%) piorou ante março deste ano, quando 56% consideravam o governo ótimo ou bom.
Ainda segundo a pesquisa de julho, 36% dos entrevistados consideraram o governo regular, ante 27% quatro meses antes, e 12% o avaliaram como ruim ou péssimo, ante 5% em março.
A aprovação pessoal de Dilma caiu para 67% em julho, ante 73% em março. O índice dos que desaprovam a presidente, por sua vez, mais que dobrou na época, de 12% para 25% no mesmo período.
De acordo com a sondagem, o percentual dos que confiam na presidente também caiu em julho: passou de 74% para 65%. Ao mesmo tempo, o número dos que não confiavam na presidente foi de 16% para 29%.
A pesquisa de julho foi realizada após as denúncias que derrubaram os ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes).
Na época, o Ibope entrevistou 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 28 e 31 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
*Com informações das agências Reuters e Brasil
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