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Feliciano diz que manifestações contra ele não têm "um pai de família"

Do UOL, em São Paulo

15/04/2013 22h43Atualizada em 16/04/2013 01h16

Em entrevista ao "Programa do Ratinho", no SBT, na noite desta segunda-feira (15), o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, criticou os manifestantes que pedem sua saída do comando da comissão e disse que, entre eles, não há "pai de família".

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  • http://noticias.uol.com.br/enquetes/2013/03/26/qual-a-sua-opiniao-a-respeito-da-presenca-do-deputado-pastor-marco-feliciano-na-comissao-de-direitos-humanos-da-camara.js

"Eu queria que você me mostrasse um pai de família ali. Não tem. Não tem nenhum pai de família se manifestando contra mim porque pai de família tem que estar trabalhando para colocar pão dentro de casa e dar estudo aos filhos", disse o pastor, completando que as cerca de "40 manifestações no país inteiro não tiveram 5.000 pessoas".

Feliciano é alvo de protestos e processos por declarações consideradas polêmicas por ativistas, que o acusam de racismo e homofobia e cobram sua saída da presidência da comissão.

"Estou firme, inabalável. Não saio da comissão", disse na TV.

O pastor disse que, antes de sua entrada, a comissão era usada para beneficiar um grupo que o "persegue, o único grupo que se manifesta, o do movimento LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros]". "Eu sempre bati de frente com esse grupo. Direitos, sim. Privilégios, não", completou.

Sobre os artistas que apoiam os manifestantes, Feliciano disse que soube de "apenas cinco" contrários a ele, mas que essas celebridades não deveriam ser ouvidas. "Eu não sou pautado pela vida dos artistas. A maioria vive em um mundo de faz-de-conta, sempre regado a festa, álcool, sempre com muitos namoros. Trocam de família como trocam de roupa", disse.

Segundo ele, "o problema são os ativistas". "Ativistas são pessoas que ganham para isso, que recebem dinheiro de ONGs e de partidos para lutar contra o que eu penso", afirmou.

O deputado iniciou a entrevista criticando o fato de que sempre é retratado na imprensa como "pastor", "como se pastor fosse alguém despreparado, intolerante etc".

O próprio site da Câmara dos Deputados o identifica como "pastor Marco Feliciano".

 

Eleições de 2014

Questionado sobre a corrida presidencial de 2014, Feliciano disse que seu partido, o PSC, lançará candidatura própria, mas que o nome do candidato ainda é "uma incógnita". "Eu, hoje, nesse momento, sou candidato à reeleição como deputado federal", disse.

"[A recente exposição] mostrou que não somos partido de aluguel, que temos posicionamento", afirmou Feliciano.

Em entrevista ao "Programa do Ratinho", no SBT, na noite desta segunda-feira (15), o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, criticou os manifestantes que pedem sua saída do comando da comissão e disse que, entre eles, não há "pai de família".

"Eu queria que você me mostrasse um pai de família ali. Não tem", disse o pastor, completando que as cerca de "40 manifestações no país inteiro não tiveram 5.000 pessoas".

Feliciano é alvo de protestos e processos por declarações consideradas polêmicas por ativistas, que acusam o deputado de racismo e homofobia e cobram sua saída da presidência da comissão.

O pastor disse que, antes de sua entrada, a comissão era usada para beneficiar um grupo que o "persegue, o do movimento LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros]".

Sobre os artistas que apoiam os manifestantes, Feliciano disse que soube de "apenas cinco [artistas]" contrários a ele, mas que eles não deveriam ser ouvidos porque "o mundo do artista é sempre regado a festa, álcool". "Trocam de namorado como trocam de roupa", disse.

Segundo ele, "o problema são os ativistas". "Ativistas são pessoas que ganham para isso, que recebem dinheiro de ONGs e de partido para lutar contra o que eu penso", afirmou.

O deputado iniciou a entrevista criticando o fato de que sempre é retratado na imprensa como "pastor", "como se pastor fosse alguém despreparado" --o próprio site da Câmara dos Deputados o identifica como "pastor Marco Feliciano".Veja Álbum de fotos