Ex-governador do Rio de Janeiro Marcello Alencar morre aos 88 anos
O ex-governador do Rio de Janeiro Marcello Alencar (PSDB), 88, morreu na madrugada desta terça-feira (10). A causa da morte não foi divulgada, mas Alencar encontrava-se com a saúde frágil. Ele morreu em casa, em São Conrado, na zona sul da cidade, por volta das 4h15. O velório, segundo nota divulgada pelo PSDB-RJ, será amanhã, a partir das 9h, no Palácio da Cidade, em Botafogo, também na zona sul.
Pelo Facebook, o presidente estadual do PSDB, deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha, que foi vice-governador de Marcello entre 1995 e 1998, deixou uma mensagem de pesar pela morte: “É com pesar que informo a morte do ex-prefeito do Rio e ex-governador Marcello Alencar, aos 88 anos, na madrugada desta terça-feira. Tinha Marcello Alencar como um honrado e respeitado homem público, além de grande líder. Meus pêsames à família e aos muitos amigos que deixa”.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), divulgou nota na qual lamenta a morte de Marcello Alencar e decreta luto oficial de três dias na cidade. “Duas vezes prefeito do Rio, saneou as contas do município e transformou a paisagem da Cidade Maravilhosa. Como governador, abriu vias importantes e ampliou o metrô deixando um legado de desenvolvimento. Para mim, foi uma referência e uma inspiração desde o início da minha vida pública", diz o texto.
Já o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou que Alencar deixa um legado político marcante. "Com seu característico bom humor, Marcello Alencar fez diferença na política brasileira. Sua contribuição é inestimável para o Estado do Rio de Janeiro, assim como será sua ausência para familiares e amigos", afirmou.
O deputado estadual Otavio Leite (PSDB) também prestou homenagem ao ex-governador, em sua conta no Twitter: uma foto com a legenda “Meu amigo, professor e minha referência política”.
Marcello Alencar nasceu no Rio de Janeiro, em 1925. Advogado, foi senador pelo MDB entre setembro e dezembro de 1967, ao substituir interinamente o senador Mário Martins, de quem era suplente.
Dois anos depois, o Ato Institucional 5 (AI-5) cassou seu mandato e seus direitos políticos por dez anos. No ano passado, em uma cerimônia no Senado Federal, ele foi o único dos oito homenageados com a devolução simbólica do mandato que ainda estava vivo.
Filiado ao PDT, foi nomeado prefeito do Rio de Janeiro em 1983 pelo então governador fluminense Leonel Brizola e exerceu o mandato até 1986. Em 1989, voltou à prefeitura da cidade pelo voto direto, onde ficou até 1992. Na segunda gestão, implementou as ciclovias na orla da capital fluminense.
Em 1994, já filiado ao PSDB, derrotou Anthony Garotinho nas urnas e foi eleito governador do Estado. Exerceu o cargo de 1995 até 1999, quando foi o responsável pela privatização do Metrô e da CEG (Companhia Estadual de Gás).
Depois de não conseguir eleger o sucessor em 1998, não disputou mais cargos públicos, embora por muito tempo fizesse política nos bastidores. Em nota, o PSDB-RJ lamentou a morte de um de seus "mais ilustres representantes". O ex-governador tinha tido dois acidentes vasculares cerebrais e vivia havia alguns anos com acompanhamento médico. Em 23 de agosto, Marcello completaria 89 anos. (Com Agência Brasil e Portal A Tarde)
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