Sob pressão por reforma, Temer diz que não há "desintegração" no ministério
O presidente da República, Michel Temer (PMDB) declarou nesta segunda-feira (13) que há "unidade absoluta" no governo, apesar de toda a pressão de partidos, especialmente do chamado "centrão", pela aprovação da reforma ministerial.
Em discurso durante evento no Rio de Janeiro, ao lado de seis ministros e das autoridades locais, Temer afirmou que "não há uma desintegração sequer" no ministério. Disse ainda que o lema do governo é o "diálogo" e que "o Brasil quer paz". "Diálogo é o termo que dirige o meu governo. Diálogo com o Congresso Nacional, diálogo com a sociedade, e que nos permitiu em primeiro lugar superar uma recessão extraordinária e chegarmos hoje com abertura de empregos, inflação baixa, juros menores", disse o peemedebista.
A expectativa, de acordo com a União, é atender 50 mil crianças e adolescentes de 6 a 17 anos das áreas do Complexo do Lins, do Complexo do Chapadão/Pedreira, na zona norte, da Cidade de Deus e da Vila Kennedy, na zona oeste, da Rocinha, na zona sul, além de comunidades da Baixada Fluminense e de São Gonçalo (região metropolitana do Estado).
"Eu sempre procuro encontrar uma palavra-chave para a solenidade de que participo. E acho que a palavra-chave aqui é integração", disse Temer. "Quando nós percebemos que todos os setores estão reunificados, que todos os setores estão trabalhando juntos, nós podemos dizer sempre, como está acontecendo hoje, que o Brasil tem jeito e cada vez mais futuro."
Em seu discurso, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), fez diversos agradecimentos, sobretudo a Temer, a quem chamou de "amigo extraordinário do Rio". "O senhor tem sido um grande parceiro do Rio. (...) se não fosse o senhor, nós não teríamos chegado até aqui", disse ele, citando ainda alguns números do governo federal, em tom de elogio.
Centrão quer mais espaço no governo
A pressão sobre Temer é feita principalmente pelos parlamentares do grupo conhecido como "centrão", que abrange deputados federais de siglas menores e que ajudaram a arquivar na Câmara a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente.
Além disso, aliados cobram do Planalto espaço que hoje é ocupado pelo PSDB. Os tucanos estão divididos entre uma ala que apoia o governo e outra que defende o desembarque imediato. O racha afeta a disputa interna pela presidência do partido, e levou o senador Aécio Neves (MG) a destituir do cargo o provável candidato Tasso Jereissati (CE).
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