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Votos já são impressos e auditáveis, afirma TSE em rede social

Urna eletrônica - Antonio Augusto/Ascom/TSE
Urna eletrônica Imagem: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Do UOL, em São Paulo

01/08/2021 19h16

Por meio de sua conta oficial no Twitter, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirmou que as urnas eletrônicas já imprimem boletins com os votos de cada seção eleitoral, que podem ser auditáveis por qualquer cidadão no dia do pleito.

Um vídeo publicado no perfil do tribunal parte de uma simulação de conversa por aplicativo de mensagem que tenta descredibilizar o sistema eleitoral. A peça informa que cada seção eleitoral imprime um boletim de urna, que é colado na porta da seção eleitoral e pode ser comparado com os resultados divulgados pela Justiça Eleitoral na internet.

O sistema eletrônico de votação é alvo de ataques recorrentes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores.

Bolsonaro defende a implementação do voto impresso — ou seja, da impressão de um comprovante do voto nas urnas eletrônicas — e costuma colocar em dúvida a lisura das eleições no Brasil, caso não haja a mudança de sistema. No entanto, as suspeitas são infundadas. Até hoje, nunca houve qualquer prova ou mesmo denúncia relevante de fraude nas urnas eletrônicas.

Na quinta-feira (29), Bolsonaro dedicou sua live semanal ao tema, em diálogo com sua base de apoiadores. Na transmissão ao vivo, o governante exibiu vídeos com informações distorcidas ou descontextualizadas, além de conteúdos virais que indicariam, na visão dele, suposta fragilidade no sistema eleitoral do país. Ontem, Bolsonaro voltou a atacar o sistema eleitoral em um evento no interior de São Paulo.

Neste domingo (1º), o presidente voltou a ameaçar as eleições de 2022 durante discursos, por meio de videoconferências, transmitidos hoje nos atos de seus apoiadores em defesa do voto impresso. Brasília, Rio, São Paulo e outras 14 capitais registraram manifestações.

"Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição. Nós que exigimos. Pode ter certeza. Vocês são de fato o meu Exército. O nosso Exército, para que a vontade popular seja expressa na contagem pública dos votos", disse aos apoiadores que estavam reunidos em Brasília.