Identificar quantidade de sódio no alimento ajuda a combater a hipertensão
Esta terça-feira, dia 26 de abril, é o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, a doença cardiovascular mais frequente na população. Acredita-se que a pressão alta atinja 30% da população brasileira e, como aumenta progressivamente com a idade, pode chegar a comprometer a saúde de 50% das pessoas com mais de 60 anos.
A pressão alta é a origem de 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC ou derrame) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, segundo o Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP). Para Luiz Bortolotto, cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do Incor, a prevenção é a maneira mais segura de combater esse mal.
Em pessoas com predisposição genética e estilo de vida inadequado (sedentarismo, obesidade, dieta hipersódica, hipercalórica e hipergordurosa) a doença acomete mais cedo e com características de maior resistência ao tratamento. Segundo a nutricionista Camila Gracia do HCor (Hospital do Coração), o consumo indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 5 gramas de sal, ou 2 gramas de sódio por dia para adultos.
"O principal problema é que a população não sabe associar sódio a sal e ler as informações nutricionais dos alimentos. Muitos acreditam que o sal é o responsável pela pressão alta e não entendem a relação do sódio indicado nos alimentos com a hipertensão", alerta Gracia, que acrescenta que a média de consumo nacional é de 12 g de sal por dia.
A hipertensão é caracterizada pela pressão arterial maior ou igual a 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A doença é perigosa pois não tem sintomas recorrentes e só é descoberta quando há ocorrência de uma crise, que pode ser diagnosticada a partir de dores de cabeça, infarto ou até AVC.
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