Topo

Fundação de Bill Gates diz que doará US$ 50 milhões para combater ebola

Do UOL, em São Paulo

10/09/2014 16h16

A Fundação Bill & Melinda Gates prometeu nesta quarta-feira (10) doar US$ 50 milhões  para esforços de emergência para conter a epidemia de ebola na África Ocidental, que já matou quase 2.300 pessoas no pior surto do vírus na história.

Os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que o surto de ebola, que começou em março, já infectou quase 4.300 pessoas até agora, matando mais de metade dos infectados.

A infecção viral mortal está sendo travada em três países --Guiné, Libéria, Serra Leoa-- e também se espalhou pelos países vizinhos Nigéria e Senegal.

A fundação filantrópica com sede nos EUA informou que irá liberar recursos imediatamente à ONU (Organização das Nações Unidas) e organizações internacionais para ajudar a comprar materiais e ampliar a resposta de emergência a países afetados.

A fundação criada pelo bilionário fundador da Microsoft, Bill Gates, para combater doenças em países pobres, já tinha se comprometido com mais de US$ 10 milhões para combater o surto de ebola, incluindo US$ 5 milhões para operações de emergência da OMS, pesquisa e desenvolvimento e mais US$ 5 milhões à Unicef (Fundo das Nações Unidas para a infância) para apoiar os esforços na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

Em seu comunicado, a fundação informou que também doará mais US$ 2 milhões ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) para apoiar o gerenciamento de incidentes, tratamento e reforço nos cuidados de saúde.

A fundação se comprometeu ainda a trabalhar com parceiros dos setores público e privado para acelerar o desenvolvimento de medicamentos, vacinas e diagnósticos que poderiam ser eficazes no tratamento de pacientes com ebola e prevenir a propagação do vírus que causa febre hemorrágica.

"Estamos trabalhando com urgência com os nossos parceiros para identificar as formas mais eficazes para ajudá-los a salvar vidas agora e interromper a transmissão desta doença mortal", disse em um comunicado Sue Desmond-Hellmann, diretora-executiva da fundação.

(Com Reuters)