EUA: 2ª enfermeira com ebola de Dallas será transferida para Atlanta
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) informou que o segundo paciente com ebola de Dallas, uma enfermeira que também fez parte da equipe que tratou o liberiano Thomas Eric Duncan no Texas Health Presbyterian Hospital, será transferida para o Emory University Hospital, em Atlanta (Georgia), que já tratou com sucesso dois pacientes americanos com ebola, sem disseminar a doença entre os membros de sua equipe, segundo informa a "CNN".
Segundo a "CNN", ainda não está claro quando a enfermeira, identificada como sendo Amber Vinson, de 29, será transferida.
O anúncio foi feito na sequência da revelação de que a Vinson viajou em um voo comercial um dia antes de apresentar os sintomas e ser colocada em isolamento.
O diretor do CDC, Tom Frieden, informou que Vinson está "doente, mas clinicamente estável". Ele acrescentou que a primeira enfermeira de Dallas com ebola, Nina Pham, está "melhorando" e que ainda não foi determinado se ela será transferida para outro hospital.
Segundo Frieden, as duas enfermeiras tiveram "prolongado contato" com Duncan entre 28 e 30 de setembro, quando o paciente "teve uma grande produção de fluídos corporais", como vômito e diarréia.
Ele disse ainda que Vinson não deveria ter viajado em um voo comercial, uma vez que os trabalhadores de saúde do no Texas Health Presbyterian Hospital, que tiveram contato com o paciente Duncan, estavam sob monitoramento. Eles tinham permissão para viajar, mas não para embarcar em um voo comercial com outras pessoas, disse Frieden.
"Porque Vinson tinha ajudado a cuidar de um paciente com ebola e porque outra enfermeira que cuidou de Duncan tinha sido diagnosticada com ebola, a enfermeira não tinha permissão de viajar em um voo comercial com outras pessoas", afirmou.
O CDC agora está buscando entrar em contatos com os demais passageiro do voo 1143 Cleveland-Dallas, da Frontier Airlines, de 13 de outubro. A Frontier Airlines informou, por meio de uma nota, que a enfermeira "não exibia sintomas ou sinais de doença quando embarcou no voo 1143, de acordo com a tripulação".
Contudo, o risco de exposição dos passageiros que viajaram no mesmo voo com Vinson é baixo, uma vez que ela ainda não apresentava os sintomas da doença. Segundo os médicos, o vírus do ebola não é contagioso na fase de incubação.
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