Entre as 5 maiores economias latinas, Brasil é 4º na busca por vacina

Um levantamento feito pela Universidade Duke, na Carolina do Norte (EUA), mostra que o Brasil é o quarto na corrida por uma vacina contra a covid-19 entre as cinco maiores economias da América Latina.

O Brasil está atrás de Chile, México e Argentina e na frente da Colômbia, que não detalhou acordos para imunizar a população. Os dados são de um relatório feito pela instituição até o dia 5 de dezembro.

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A universidade faz uma acompanhamentos no projeto "Launch and scale speedometer", que monitora todos os acordos que estão sendo firmados para a aquisição de vacinas em todo o mundo.

Comparado aos vizinhos, o Brasil teria vacina para apenas 100 milhões de habitantes, frente a uma população de 209,5 milhões de habitantes, nos acordos com três fabricantes de vacinas, a Universidade de Oxford/AstraZeneca, o Instituto Gamaleya, da Rússia, e Sinovac. A data do relatório da universidade não contempla a negociação do governo brasileiro com a Pfizer e a produção da Fiocruz de vacinas da Oxford/Astrazeneca.

Pelo levantamento, o Chile seria o único país entre os cinco a já ter assegurado uma quantidade de doses suficientes para imunizar toda a população. O México já possui lotes negociados para três quartos de sua população, enquanto a Argentina já teria garantido metade da população vacinada em algum momento de 2021, em tese. O país também manifestou interesse em comprar doses da Coronavac, que será produzida pelo Instituto Butantan.