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Sete pessoas são contaminadas por "superbactéria" em hospital de Los Angeles

Ilustração mostra formato da bactéria Carbapenem-resistant enterobacteriaceae (CRE), que infectou sete pacientes no hospital da Universidade da Califórnia (UCLA) - Divulgação/Centers for Disease Control and Prevention
Ilustração mostra formato da bactéria Carbapenem-resistant enterobacteriaceae (CRE), que infectou sete pacientes no hospital da Universidade da Califórnia (UCLA) Imagem: Divulgação/Centers for Disease Control and Prevention

Dan Whitcomb, Curtis Skinner e Colleen Jenkins

Reuters

19/02/2015 15h23

Sete pacientes foram infectados por uma bactéria possivelmente mortal e resistente a medicamentos durante procedimentos médicos realizados num hospital da Califórnia, informou o Sistema de Saúde da Universidade da Califórnia (UCLA). A "superbactéria" pode ter contribuído para a morte de duas pessoas. O sistema hospitalar da Universidade em Los Angeles informou na quarta-feira (18) que havia entrado em contato com mais de 100 pessoas que poderiam ter sido expostas à Carbapenem-resistant enterobacteriaceae (CRE) durante procedimentos de endoscopia realizados entre outubro de 2014 e janeiro deste ano.

A UCLA disse que a bactéria pode ter se disseminado durante procedimentos que utilizaram um endoscópio especializado inserido pela garganta para diagnosticar e tratar problemas no sistema digestivo. De acordo com o jornal Los Angeles Times, a contaminação aconteceu no Centro Médico Ronald Reagan, da UCLA.

Hospitais de diversas partes dos Estados Unidos registraram exposição ao mesmo tipo de equipamento médico nos últimos anos, e a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA informou que tem trabalhado com outras agências do governo e com fabricantes dos equipamentos para minimizar os riscos aos pacientes.

Infecções por superbactéria são difíceis de serem tratadas porque algumas bactérias se tornaram resistentes a antibióticos, e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA afirma que os germes podem contribuir para a morte de até 50 por cento dos pacientes infectados.

De acordo com o LA Times, a UCLA teve conhecimento da infecção no fim do mês passado. O jornal disse que, no total, 179 pessoas podem ter sido expostas à bactéria.