Manifestantes em Washington contra e a favor do aborto
WASHINGTON, EUA, 23 Jan 2012 (AFP) -Milhares de pessoas, algumas em defesa do direito ao aborto, mas a grande maioria contra, manifestaram-se nesta segunda-feira em Washington para marcar o 39º aniversário da sentença que legalizou a interrupção da gravidez nos Estados Unidos.
Exibindo balões com a inscrição "Vida" e cartazes onde se lia "Parem agora com o aborto" ou "Defendam a Vida", os manifestantes marcharam sob uma chuva fina do centro da capital até a Suprema Corte para protestar contra a decisão de 1973 que reconhece o direito constitucional a interromper a gravidez, ainda motivo de controvérsia.
O movimento antiaborto ou pró-vida vai às ruas anualmente nesta ocasião para "chamar a atenção sobre este legado insustentável (da Corte Suprema) e fazer os dirigentes compreenderem que devem eliminá-lo do futuro dos Estados Unidos", segundo o organizadores da March for Life (Marcha pela Vida).
"Matar não é certo e abortar é matar", disse à AFP Kassey Maldag, estudante de Michigan (norte), em meio à multidão, formada sobretudo por estudantes de escolas católicas.
O presidente republicano da Câmara de Representantes, John Boehner, discursou para a multidão para afirmar que "a maioria dos legisladores é a favor da vida e quer reparar o dano" causado pela decisão da Corte Suprema, afirmou, em referência a emendas republicanas em discussão.
"Levamos em conta a voz da grande maioria das pessoas, que rejeita que o contribuinte pague pelo aborto", acrescentou.
Outros 60 manifestantes, na maioria mulheres, pertencentes a associações pró-aborto ou feministas, reuniram-se pela manhã diante da Corte Suprema, pedindo que "o aborto continue sendo legalizado".
O ano de 2011 "foi o pior do ponto de vista legislativo para o direito ao aborto e ao controle da natalidade", disse à AFP Debra Sweet, diretora da organização "O Mundo não Pode Esperar" (The World Can't Wait), ao mesmo tempo em que denunciou as 92 leis promulgadas em nível federal ou estatal que restringem o direito ao aborto, além das que limitam o direito à anticoncepção.
A ativista também mencionou os períodos de reflexão obrigatórios antes do aborto e a ultrassonografia prévia à interrupção da gravidez, junto com os cortes orçamentários para as clínicas que fazem abortos e os serviços de planejamento familiar.
O movimento National "Right to Life" (NRLC, Direito à Vida), anunciou nesta segunda-feira, durante entrevista coletiva, a apresentação de um projeto de lei para proibir o aborto após as 20 semanas no distrito de Washington.
A norma, já aprovada em cinco estados, reconhece que o feto desta idade "sente a dor" durante o procedimento, o que proíbe a sua realização.
O aborto sempre foi um tema sensível nos Estados Unidos, um país muito religioso, especialmente nesta época de campanha eleitoral para as presidenciais de novembro.
Exibindo balões com a inscrição "Vida" e cartazes onde se lia "Parem agora com o aborto" ou "Defendam a Vida", os manifestantes marcharam sob uma chuva fina do centro da capital até a Suprema Corte para protestar contra a decisão de 1973 que reconhece o direito constitucional a interromper a gravidez, ainda motivo de controvérsia.
O movimento antiaborto ou pró-vida vai às ruas anualmente nesta ocasião para "chamar a atenção sobre este legado insustentável (da Corte Suprema) e fazer os dirigentes compreenderem que devem eliminá-lo do futuro dos Estados Unidos", segundo o organizadores da March for Life (Marcha pela Vida).
"Matar não é certo e abortar é matar", disse à AFP Kassey Maldag, estudante de Michigan (norte), em meio à multidão, formada sobretudo por estudantes de escolas católicas.
O presidente republicano da Câmara de Representantes, John Boehner, discursou para a multidão para afirmar que "a maioria dos legisladores é a favor da vida e quer reparar o dano" causado pela decisão da Corte Suprema, afirmou, em referência a emendas republicanas em discussão.
"Levamos em conta a voz da grande maioria das pessoas, que rejeita que o contribuinte pague pelo aborto", acrescentou.
Outros 60 manifestantes, na maioria mulheres, pertencentes a associações pró-aborto ou feministas, reuniram-se pela manhã diante da Corte Suprema, pedindo que "o aborto continue sendo legalizado".
O ano de 2011 "foi o pior do ponto de vista legislativo para o direito ao aborto e ao controle da natalidade", disse à AFP Debra Sweet, diretora da organização "O Mundo não Pode Esperar" (The World Can't Wait), ao mesmo tempo em que denunciou as 92 leis promulgadas em nível federal ou estatal que restringem o direito ao aborto, além das que limitam o direito à anticoncepção.
A ativista também mencionou os períodos de reflexão obrigatórios antes do aborto e a ultrassonografia prévia à interrupção da gravidez, junto com os cortes orçamentários para as clínicas que fazem abortos e os serviços de planejamento familiar.
O movimento National "Right to Life" (NRLC, Direito à Vida), anunciou nesta segunda-feira, durante entrevista coletiva, a apresentação de um projeto de lei para proibir o aborto após as 20 semanas no distrito de Washington.
A norma, já aprovada em cinco estados, reconhece que o feto desta idade "sente a dor" durante o procedimento, o que proíbe a sua realização.
O aborto sempre foi um tema sensível nos Estados Unidos, um país muito religioso, especialmente nesta época de campanha eleitoral para as presidenciais de novembro.
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