Polícia indiana volta a deter ativista em greve de fome
NOVA DELHI, 22 Ago 2014 (AFP) - A polícia indiana voltou a deter nesta sexta-feira uma ativista dos direitos humanos em greve de fome episódica há 14 anos, apenas dois dias após ser libertada por ordem de um tribunal.
As imagens de televisão mostraram os agentes levado Irom Sharmila, conhecida como a "dama de ferro de Manipur", em referência a este estado pobre do nordeste da Índia próximo à fronteira birmanesa.
"Um grupo de mulheres policiais chegou ao local em que havia se instalado para protestar e a levou", indicou um ativista local, Janiki Devi, à AFP.
"Dizem que foi detida por se negar a comer, o que, segundo as autoridades, equivale a uma tentativa de suicídio".
A polícia indicou que será levada ao hospital da prisão de Imphal, a capital do estado de Manipur, e será alimentada à força por sonda nasal.
"Não podemos deixá-la morrer", indicou um policial à AFP, que pediu o anonimato.
Sharmila começou sua greve de fome em novembro de 2000, depois de ver o exército matar 10 pessoas em um ponto de ônibus perto de sua casa em Manipur. Protesta, assim, contra a lei de poderes especiais das forças armadas, adotada em 1990 e que permite a elas disparar e deter suspeitos sem ordem judicial.
Foi libertada do hospital da prisão na quarta-feira, um dia após um tribunal de Manipur rejeitar a acusação de tentativa de suicídio que pesava contra ela.
Concluiu que o jejum de Shamrila, que insiste que não está tentando pôr fim a sua vida, é "um protesto político por meios legais".
No entanto, o tribunal também decidiu que o governo estatal "podia tomar as medidas apropriadas para sua saúde e segurança", como alimentá-la à força.
str-pr/cc/jta/at/avl/ma
As imagens de televisão mostraram os agentes levado Irom Sharmila, conhecida como a "dama de ferro de Manipur", em referência a este estado pobre do nordeste da Índia próximo à fronteira birmanesa.
"Um grupo de mulheres policiais chegou ao local em que havia se instalado para protestar e a levou", indicou um ativista local, Janiki Devi, à AFP.
"Dizem que foi detida por se negar a comer, o que, segundo as autoridades, equivale a uma tentativa de suicídio".
A polícia indicou que será levada ao hospital da prisão de Imphal, a capital do estado de Manipur, e será alimentada à força por sonda nasal.
"Não podemos deixá-la morrer", indicou um policial à AFP, que pediu o anonimato.
Sharmila começou sua greve de fome em novembro de 2000, depois de ver o exército matar 10 pessoas em um ponto de ônibus perto de sua casa em Manipur. Protesta, assim, contra a lei de poderes especiais das forças armadas, adotada em 1990 e que permite a elas disparar e deter suspeitos sem ordem judicial.
Foi libertada do hospital da prisão na quarta-feira, um dia após um tribunal de Manipur rejeitar a acusação de tentativa de suicídio que pesava contra ela.
Concluiu que o jejum de Shamrila, que insiste que não está tentando pôr fim a sua vida, é "um protesto político por meios legais".
No entanto, o tribunal também decidiu que o governo estatal "podia tomar as medidas apropriadas para sua saúde e segurança", como alimentá-la à força.
str-pr/cc/jta/at/avl/ma
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.