Apontado por Erdogan como autor de golpe condena ação na Turquia
Fethullah Gulen, o clérigo residente nos Estados Unidos e apontado pelo presidente Recep Tayyip Erdogan como o promotor do golpe na Turquia, condenou "nos mais firmes termos" o movimento de grupos do Exército para tomar o poder.
"Como alguém que sofreu múltiplos golpes militares durante as últimas cinco décadas, é especialmente insultante ser acusado de ter alguma relação com esta tentativa".
"Nego categoricamente tais acusações", disse Gulen em um breve comunicado divulgado na madrugada deste sábado (16). "O governo deve ser conquistado mediante um processo de eleições livres e justas, e não pela força".
"Rogo a Deus pela Turquia, pelos cidadãos turcos, por todos no país e para que esta situação se resolva pacífica e rapidamente". Após a deflagração do golpe, Erdogan acusou de "traição" o imã Gulen por fomentar a revolta militar.
Gulen, 75, no passado um estreito aliado de Erdogan, vive atualmente em um povoado nas montanhas de Pocono, Pensilvânia. Erdogan teme a presença do chamado movimento Gulen (ou Hizmet) na sociedade turca, especialmente nos meios de comunicação, na polícia e no judiciário.
Gulen se mudou para os Estados Unidos em 1999, após ser acusado de traição na Turquia.
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