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Gilmar manda soltar empresários investigados por fraudes na Saúde do Rio

28.jun.2017 - O ministro Gilmar Mendes durante sessão no STF - Eduardo Anizelli/Folhapress
28.jun.2017 - O ministro Gilmar Mendes durante sessão no STF Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

André Richter - Repórter da Agência Brasil

19/12/2017 20h38

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes mandou soltar nesta terça-feira (19) dois empresários presos na Operação Fratura Exposta, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro que investiga prática de corrupção no sistema de saúde do Estado: Miguel Iskin e Gustavo Estelita Cavalcanti Pessoa.

Os dois empresários tiveram a prisão preventiva convertida em medidas cautelares, como cumprir recolhimento domiciliar noturno, proibição de manter contato com investigados e proibição de deixar o país.

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O ministro atendeu a um pedido de habeas corpus  feito pela defesa dos acusados. Gilmar Mendes é o relator, no STF, de processos dos desdobramentos da operação Lava Jato no Rio.

Deflagrada em abril, a Operação Fratura Exposta desarticulou uma quadrilha que participava de fraudes em licitações no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) e na Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. O ex-secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes (na gestão do então governador Sérgio Cabral, também foi preso na ocasião.

Iskin e Estellita são sócios na empresa Oscar Iskin, que, de acordo com a PF, era favorecida pelo ex-secretário de Saúde em contratos e licitações.

* Com UOL