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Ataques em SC são atos organizados, diz secretário

Mais de 30 ocorrências foram registradas em cidades de todo o Estado desde sexta - Guto Kuerten/Agência RBS/Estadão Conteúdo
Mais de 30 ocorrências foram registradas em cidades de todo o Estado desde sexta Imagem: Guto Kuerten/Agência RBS/Estadão Conteúdo

Em Florianópolis

01/10/2014 19h54

A Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina ainda não consegue apontar a responsabilidade da série de atentados dos últimos dias. De acordo com o secretário Cesar Grubba, "todos os indícios levam a uma organização por trás dos atos, mas ainda não é possível apontar uma motivação". Desde a última sexta-feira, quando começaram os atentados, pelo menos 34 ocorrências foram registradas em cidades de todo o Estado.

Além da sensação de insegurança, pelo menos a população da Grande Florianópolis conta com um inconveniente a mais. Desde a última terça-feira (30), o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Público determinou o encerramento das atividades entre as 18h30 e 6h. Os últimos coletivos são escoltados por viaturas da PM até o ponto final.

Segundo o sindicato, a medida é uma forma de preservar a segurança dos funcionários e usuários. Na manhã de terça-feira, às 7h20, um ônibus foi incendiado no Sul da Ilha, em Florianópolis, e o cobrador teve que sair quebrando uma janela.

Na tarde de terça, a imprensa divulgou uma carta de presos da penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, encaminhada à juíza da Vara de Execuções Penais de São José, Alexandra Lorenzi da Silva. Datada de 11 de agosto, a carta só foi entregue nesta quarta pela demora em conseguir as mais de mil assinaturas. Os signatários reivindicam melhorias nas condições de saúde, alimentação e para as visitas de parentes. Em nenhum momento a carta cita atentados. No mesmo dia, a juíza encaminhou o documento ao Ministério Público, solicitando uma vistoria na unidade para as próximas semanas.