Justiça manda menor infrator travesti para centro feminino no RJ
Apreendida pela polícia do Rio de Janeiro após cometer um delito, uma adolescente que, embora registrada como homem, se apresenta e se veste como mulher, foi encaminhada, por ordem judicial, a um centro de ressocialização para mulheres. A chegada da jovem, na última terça-feira (24), gerou polêmica entre internas e funcionários do Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), órgão do governo estadual responsável pela unidade.
Para preservar a interna, o Degase não informa nome, idade e delito cometido. A adolescente foi levada ao Criaad (Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente) de Ricardo de Albuquerque, na zona norte da capital fluminense, o que gerou dúvidas quanto ao local de dormir e ao relacionamento com as internas. Apesar da polêmica, os funcionários reconhecem que, se fosse internado com homens, a travesti seria submetida a humilhações e correria riscos.
Em nota, o Degase afirma que "há uma equipe capacitada da Coordenação de Saúde do Novo Degase, com psicólogos e assistentes sociais, que estão oferecendo o suporte necessário para garantir os direitos da jovem".
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