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Justiça também decretou prisão de mulher de João Santana

O publicitário João Santana, marqueteiro do PT, investigado pela Operação Lava Jato - Letícia Moreira - 18 ago. 2010/Folhapress
O publicitário João Santana, marqueteiro do PT, investigado pela Operação Lava Jato Imagem: Letícia Moreira - 18 ago. 2010/Folhapress

Em São Paulo

22/02/2016 09h08

A Justiça Federal do Paraná decretou também a prisão temporária de Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário João Santana na Polis Propaganda e Marketing, empresa que fez as campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014. O casal está na República Dominicana, o que prejudicou o cumprimento dos mandados contra os dois nesta segunda-feira (22), pela 23ª fase da Operação Lava Jato. Santana é alvo de mandado de prisão temporária.

O nome de Mônica apareceu para os investigadores durante busca e apreensão em endereço do consultor Zwi Skornicki quando foi encontrado um documento manuscrito enviado por ela que apontou duas contas, uma nos Estados Unidos e outra na Inglaterra. O lobista é representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobras e seria o operador da propina paga pela empresa no país. A Keppel Fels firmou contratos com a Petrobras entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6 bilhões. A Justiça também pediu a prisão dele.

Quando os mandados forem cumpridos, todos serão levados para a superintendência da PF em Curitiba.