Aloysio Nunes diz que não quer a volta de Dilma e do PT
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) divulgou nas redes sociais um vídeo com o seu primeiro discurso como líder do governo do presidente em exercício Michel Temer. Ele centrou sua fala em argumentos pelo impeachment de Dilma e, com duras críticas à presidente afastada, mostrou que esse será seu compromisso.
"Aceitei ser líder do governo no Senado, que é o lugar onde vai se dar a batalha pelo afastamento definitivo da presidente, para que eu possa contribuir com o bom desfecho desse processo", disse Aloysio.
O senador também deixou clara sua posição contra Dilma Rousseff. "Eu não quero que a Dilma volte. Eu não quero que o PT volte. Isso seria uma tragédia para o país e, para que possamos evitar esse grande mal, precisamos nos esforçar muito", ressaltou.
Aloysio relembrou que seu partido trabalhou em favor do impeachment da presidente e que ele se manifestou tanto no Senado quanto nas ruas com essa finalidade. No entanto, após a veiculação do vídeo, ao falar pessoalmente no Senado, Nunes adotou uma postura mais moderada. O tucano garantiu que sua prioridade é a aprovação de pautas econômicas e o diálogo com os diferentes setores da Casa.
Ainda no vídeo, ao se referir às questões econômicas, o senador disse que é preciso "estancar sangria" da "decadência da economia brasileira". A expressão relembra o diálogo do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que perdeu o cargo de ministro do Planejamento, após falar em "estancar a Lava Jato".
Aloysio responde a inquérito no STF após ser citado na Lava Jato. A investigação ligada à caixa dois de campanha segue separada da operação principal.
Oposição
Questionado sobre a atuação da oposição nessa terça-feira (31), que frustrou as chances de Ian Goldfajn assumir o Banco Central ainda nessa semana, Aloysio respondeu que a oposição agiu corretamente ao exigir o cumprimento dos prazos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.