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Comunidade judaica na Argentina lembra 85 vítimas de atentado

18/07/2012 14h10

BUENOS AIRES, 18 JUL (ANSA) - A comunidade judaica na Argentina realizou um ato para recordar as 85 vítimas do pior atentado cometido no país, que depois de 18 anos ainda não foi esclarecido e que, portanto, ainda não levou ninguém à prisão.

O episódio aconteceu na manhã de 18 de julho de 1994, quando uma bomba explodiu na Associação Mutual Israelita Argentina (Amia). Dois anos antes outro atentado tinha sido cometido contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, deixando 29 mortos e 242 feridos.

O presidente da Amia, Guillermo Borger, pediu "celeridade" à Justiça e à Interpol e criticou o Irã por não permitir a extradição do acusados do ataque. "Oitenta e cinco e mais de 600 feridos continuam reclamando Justiça e não descansam em paz", declarou.

Borger também apoiou a investigação do procurador Alberto Nisman pela "conexão internacional" do atentado e criticou a Sala I do Congresso Nacional por não ter fixado a data para o julgamento oral do processo.