Ministra da Educação alemã renuncia após plágio em doutorado
BERLIM, 9 FEV (ANSA) - A ministra da Educação da Alemanha, Annette Schavan, apresentou sua demissão após ter sido acusada de plagiar uma tese doutorado na Universidade de Düsseldorf. A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou ter aceitado "com tristeza" a renúncia.
Schavan, formada em Filosofia e Teologia, concluiu um curso de doutorado em 1980 na Universidade de Düsseldorf, com um trabalho de 351 páginas em que aborda a formação de caráter e de consciência. Em 2012, um blogueiro anônimo levantou as suspeitas de plágio, provocando polêmicas.
Após a denúncia, o Conselho Científico da Faculdade de Filosofia da Universidade analisou a tese e determinou que a autora incluiu "contribuições teóricas" "de forma sistemática e deliberada" que "não eram da sua autoria".
Na quarta-feira, o órgão concluiu que há "significativas quantidades" de texto em que a fonte e as citações não foram identificadas. Por isso, e por ser necessário "proteger a integridade do sistema de qualificações acadêmicas", o conselho decidiu, por meio de votação, considerar a tese "inválida" e o "título de doutor revogado". A medida foi aprovada por 12 votos a favor, dois contra e uma abstenção, em uma votação secreta seguida por uma reunião de mais de seis horas.
A oposição alemã tinha pedido a demissão da ministra, considerando uma "falta de força para servir como modelo para o país".
Este é o segundo caso de plágio acadêmico que afeta ministros do governo de Angela Merkel. Em 2011, o então ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, viu seu doutorado ser revogado pela Universidade de Bayreuth, depois que foi comprovado que partes da sua dissertação tinham sido copiadas.
O ministro, até aquele momento um dos mais populares da Alemanha e indicado como o possível sucessor de Angela Merkel, demitiu-se, determinando o fim de sua carreira política.
A ministra Schavan foi uma das personalidades políticas mais críticas com o caso que envolveu zu Guttenberg. Ela declarou que vai recorrer da decisão da universidade.
Schavan, formada em Filosofia e Teologia, concluiu um curso de doutorado em 1980 na Universidade de Düsseldorf, com um trabalho de 351 páginas em que aborda a formação de caráter e de consciência. Em 2012, um blogueiro anônimo levantou as suspeitas de plágio, provocando polêmicas.
Após a denúncia, o Conselho Científico da Faculdade de Filosofia da Universidade analisou a tese e determinou que a autora incluiu "contribuições teóricas" "de forma sistemática e deliberada" que "não eram da sua autoria".
Na quarta-feira, o órgão concluiu que há "significativas quantidades" de texto em que a fonte e as citações não foram identificadas. Por isso, e por ser necessário "proteger a integridade do sistema de qualificações acadêmicas", o conselho decidiu, por meio de votação, considerar a tese "inválida" e o "título de doutor revogado". A medida foi aprovada por 12 votos a favor, dois contra e uma abstenção, em uma votação secreta seguida por uma reunião de mais de seis horas.
A oposição alemã tinha pedido a demissão da ministra, considerando uma "falta de força para servir como modelo para o país".
Este é o segundo caso de plágio acadêmico que afeta ministros do governo de Angela Merkel. Em 2011, o então ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, viu seu doutorado ser revogado pela Universidade de Bayreuth, depois que foi comprovado que partes da sua dissertação tinham sido copiadas.
O ministro, até aquele momento um dos mais populares da Alemanha e indicado como o possível sucessor de Angela Merkel, demitiu-se, determinando o fim de sua carreira política.
A ministra Schavan foi uma das personalidades políticas mais críticas com o caso que envolveu zu Guttenberg. Ela declarou que vai recorrer da decisão da universidade.
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