Em encontro, papa Francisco e Merkel discutem temas políticos e religiosos
CIDADE DO VATICANO, 18 MAI (ANSA) - O papa Francisco se reuniu neste sábado com a chanceler alemã, Angela Merkel, com quem discutiu temas como a proteção dos direitos humanos, a perseguição dos cristãos, a liberdade religiosa e a colaboração internacional para a paz.
"Foi lembrada a longa história das relações entre a Santa Sé e a Alemanha, reafirmando os temas de comum interesse, entre eles a situação sociopolítica, econômica e religiosa da Europa e do mundo", disse uma nota do Vaticano.
O encontro durou cerca de 45 minutos e ocorreu na Sala da Biblioteca, no Vaticano. Merkel falou em alemão com o Pontífice, que foi auxiliado por um intérprete.
Merkel deu ao Papa três volumes do poeta Friedrich Holderlin, em uma edição original de 1905. O poeta é um dos preferidos de Francisco.
A chanceler também presenteou o Pontífice com uma coleção de 107 CD's de canções clássicas da orquestra regida pelo maestro Wilhelm Furtwangler. "Não sei se o senhor encontrará tempo para escutar", disse Merkel.
No vôo que a levou a Roma, Merkel chegou a comentar com jornalistas que já tinha lido um livro lançado na semana passada na Alemanha sobre a história do cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito Papa em março. "É um livro que eu praticamente devorei. Achei muito interessante. Além do mais, nós dois vivemos sob o poder de ditaduras", contou.
A chanceler disse estar "muito convencida" da bondade de Bergolio no episódio que envolve dois jesuítas presos e torturados nos anos 1970 pelo regime do ditador Jorge Rafael Videla.
"Foi lembrada a longa história das relações entre a Santa Sé e a Alemanha, reafirmando os temas de comum interesse, entre eles a situação sociopolítica, econômica e religiosa da Europa e do mundo", disse uma nota do Vaticano.
O encontro durou cerca de 45 minutos e ocorreu na Sala da Biblioteca, no Vaticano. Merkel falou em alemão com o Pontífice, que foi auxiliado por um intérprete.
Merkel deu ao Papa três volumes do poeta Friedrich Holderlin, em uma edição original de 1905. O poeta é um dos preferidos de Francisco.
A chanceler também presenteou o Pontífice com uma coleção de 107 CD's de canções clássicas da orquestra regida pelo maestro Wilhelm Furtwangler. "Não sei se o senhor encontrará tempo para escutar", disse Merkel.
No vôo que a levou a Roma, Merkel chegou a comentar com jornalistas que já tinha lido um livro lançado na semana passada na Alemanha sobre a história do cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito Papa em março. "É um livro que eu praticamente devorei. Achei muito interessante. Além do mais, nós dois vivemos sob o poder de ditaduras", contou.
A chanceler disse estar "muito convencida" da bondade de Bergolio no episódio que envolve dois jesuítas presos e torturados nos anos 1970 pelo regime do ditador Jorge Rafael Videla.
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