Rei da Espanha dissolve Parlamento e convoca eleições
MADRI, 03 MAI (ANSA) - Após quase seis meses de impasse, o rei da Espanha, Felipe VI, assinou nesta terça-feira (3) o decreto que dissolve o Parlamento e convoca novas eleições gerais para o próximo dia 26 de junho.
A decisão foi tomada após o fracasso dos partidos espanhóis em chegarem a um acordo para formar um novo governo, resultado de uma inédita fragmentação no Congresso. O pleito nacional de dezembro passado, vencido pelo conservador Partido Popular (PP), do primeiro-ministro Mariano Rajoy, marcou o fim do bipartidarismo na Espanha e não deu maioria a nenhuma legenda.
Na ocasião, o PP conquistou 119 das 350 cadeiras do Parlamento, número insuficiente para governar sozinho. Já o também tradicional Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), de Pedro Sánchez, ficou em segundo, com 89. Acostumadas a dividir o Congresso dos Deputados, as duas siglas viram a ascensão do socialista Podemos (65) e do Ciudadanos (40), de centro-direita.
Os dois movimentos ganharam espaço na política espanhola com a crise econômica de 2008 e com a falta de capacidade de PP e Psoe de tirar o país do atoleiro, o que se refletiu em uma crescente desconfiança da população em relação aos partidos que ditaram a vida da Espanha nas últimas três décadas.
Psoe e Ciudadanos até chegaram a firmar um acordo durante as negociações, mas seus números foram insuficientes e seu governo não recebeu o voto de confiança no Congresso. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão foi tomada após o fracasso dos partidos espanhóis em chegarem a um acordo para formar um novo governo, resultado de uma inédita fragmentação no Congresso. O pleito nacional de dezembro passado, vencido pelo conservador Partido Popular (PP), do primeiro-ministro Mariano Rajoy, marcou o fim do bipartidarismo na Espanha e não deu maioria a nenhuma legenda.
Na ocasião, o PP conquistou 119 das 350 cadeiras do Parlamento, número insuficiente para governar sozinho. Já o também tradicional Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), de Pedro Sánchez, ficou em segundo, com 89. Acostumadas a dividir o Congresso dos Deputados, as duas siglas viram a ascensão do socialista Podemos (65) e do Ciudadanos (40), de centro-direita.
Os dois movimentos ganharam espaço na política espanhola com a crise econômica de 2008 e com a falta de capacidade de PP e Psoe de tirar o país do atoleiro, o que se refletiu em uma crescente desconfiança da população em relação aos partidos que ditaram a vida da Espanha nas últimas três décadas.
Psoe e Ciudadanos até chegaram a firmar um acordo durante as negociações, mas seus números foram insuficientes e seu governo não recebeu o voto de confiança no Congresso. (ANSA)
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