Suíça força muçulmanos a apertarem mãos de professores
BERNA, 27 MAI (ANSA) - Agora estudantes muçulmanos que vivem na Suíça serão obrigados a apertar as mãos de seus professores após a aula em sinal de respeito. Caso contrário, os pais dos alunos poderão pagar uma multa de até 5 mil francos suíços (cerca de R$ 18 mil).
O hábito de apertar as mãos dos professores antes e depois das aulas faz parte da cultura local e é considerado um "direito" do docente. No entanto, o islamismo não permite que homens toquem em mulheres que não façam parte de seu círculo familiar. Foi a partir dessa restrição religiosa que surgiu o conflito.
Após muita polêmica, dois adolescentes muçulmanos foram liberados de respeitar essa tradição em relação a professoras.
Porém a exceção provocou uma comoção nacional, e agora se os meninos continuarem evitando o "aperto de mão", seus pais serão multados. "Apertar a mão faz parte da nossa cultura", justificou a ministra da Justiça da Suíça, Simonetta Sommaruga.
Alguns cidadãos muçulmanos afirmaram que não há motivos para evitar o contato com as docentes e pediram para que as autoridades não cedessem à pressão de "extremistas". Por outro lado, organizações islâmicas declararam que é terminantemente proibido esse tipo de contato entre um homem e uma mulher.
Por conta do caso, o processo de cidadania da família dos dois adolescentes foi interrompido, e o escritório de migração de Basileia disse que estava buscando mais informações sobre as circunstâncias em que o pedido de refúgio do pai dos meninos foi aprovado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O hábito de apertar as mãos dos professores antes e depois das aulas faz parte da cultura local e é considerado um "direito" do docente. No entanto, o islamismo não permite que homens toquem em mulheres que não façam parte de seu círculo familiar. Foi a partir dessa restrição religiosa que surgiu o conflito.
Após muita polêmica, dois adolescentes muçulmanos foram liberados de respeitar essa tradição em relação a professoras.
Porém a exceção provocou uma comoção nacional, e agora se os meninos continuarem evitando o "aperto de mão", seus pais serão multados. "Apertar a mão faz parte da nossa cultura", justificou a ministra da Justiça da Suíça, Simonetta Sommaruga.
Alguns cidadãos muçulmanos afirmaram que não há motivos para evitar o contato com as docentes e pediram para que as autoridades não cedessem à pressão de "extremistas". Por outro lado, organizações islâmicas declararam que é terminantemente proibido esse tipo de contato entre um homem e uma mulher.
Por conta do caso, o processo de cidadania da família dos dois adolescentes foi interrompido, e o escritório de migração de Basileia disse que estava buscando mais informações sobre as circunstâncias em que o pedido de refúgio do pai dos meninos foi aprovado. (ANSA)
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