Rússia descarta nova trégua humanitária na Síria
MOSCOU E BEIRUTE, 24 OUT (ANSA) - O governo de Moscou descarta fazer uma nova trégua humanitária na cidade de Aleppo, na Síria, informou vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, nesta segunda-feira (24). Segundo o representante de Moscou, a "pausa humanitária não está na ordem do dia" e não deve ser retomada tão cedo.
"Para voltar a este regime, as nossas contrapartes precisam garantir um comportamento adequado dos grupos antigoverno. Isso não ocorreu nos últimos três dias e é por isso que, agora, a questão da retomada da trégua não está na ordem do dia", acrescentou Ryabkov.
Na última quinta-feira (20), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia autorizado um cessar-fogo temporário em Aleppo para permitir que os civis e os rebeldes "moderados" pudessem abandonar a cidade para salvar suas vidas. Esse prazo chegou a ser prorrogado uma vez e terminou no último sábado (22).
Durante esse período, os russos - que são aliados do governo de Bashar al-Assad - não atacaram os grupos de "rebeldes" que atuam contra o presidente no país.
O governo de Moscou, diferentemente da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, está na Síria para atacar tanto os terroristas dos grupos Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e do Frente al-Nusra como também para defender Assad.
A Síria vive, desde 2011, uma sangrenta guerra civil em seu território - dilacerado entre grupos pró e contra governo e grupos terroristas - e contabiliza mais de 300 mil mortes em seu território neste período, segundo dados das Nações Unidas.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Para voltar a este regime, as nossas contrapartes precisam garantir um comportamento adequado dos grupos antigoverno. Isso não ocorreu nos últimos três dias e é por isso que, agora, a questão da retomada da trégua não está na ordem do dia", acrescentou Ryabkov.
Na última quinta-feira (20), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia autorizado um cessar-fogo temporário em Aleppo para permitir que os civis e os rebeldes "moderados" pudessem abandonar a cidade para salvar suas vidas. Esse prazo chegou a ser prorrogado uma vez e terminou no último sábado (22).
Durante esse período, os russos - que são aliados do governo de Bashar al-Assad - não atacaram os grupos de "rebeldes" que atuam contra o presidente no país.
O governo de Moscou, diferentemente da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, está na Síria para atacar tanto os terroristas dos grupos Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e do Frente al-Nusra como também para defender Assad.
A Síria vive, desde 2011, uma sangrenta guerra civil em seu território - dilacerado entre grupos pró e contra governo e grupos terroristas - e contabiliza mais de 300 mil mortes em seu território neste período, segundo dados das Nações Unidas.
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