Proposta mais branda de redução da maioridade penal é aprovada na Câmara
Mariana Schreiber
Da BBC Brasil em Brasília
Depois da derrota de ontem, Eduardo Cunha colocou uma proposta mais branda em votação
A proposta de redução da maioridade penal foi aprovada na madrugada desta quinta-feira pelo plenário da Câmara dos Deputados por 323 votos a favor e 155 votos contra, com duas abstenções.
Ontem, um projeto que previa a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes hediondos e outros delitos considerados graves foi rejeitado pelos deputados.
Hoje, Cunha colocou em votação uma alternativa um pouco mais branda, que incluía um número menor de delitos e essencialmente casos de crimes contra a vida, excluindo por exemplo o tráfico de drogas, fonte de polêmica na proposta votada anteriormente.
Vários deputados federais se manifestaram a favor da proposta
Deputados acusaram Cunha de autoritarismo por colocar tema em votação novamente
O episódio foi semelhante ao que ocorreu em maio na votação sobre o doações de empresas a campanhas políticas - após o plenário rejeitar repasses para candidatos, foi aprovado o financiamento apenas para partidos.
A nova votação da redução da maioridade penal foi alvo de protestos na Casa. Deputados apontaram que a nova proposta, uma medida aglutinativa - ou seja, um texto que reunia o teor de outras emendas -, não podia ser apreciada pelo plenário.
Segundo eles, isso iria contra o regulamento da Câmara, porque a proposta não foi apresentada na terça-feira quando o tema começou a ser apreciado pelos deputados.
Para a mudança valer, porém, será preciso que ela seja votada novamente na Câmara e outras duas vezes pelo Senado.
Da BBC Brasil em Brasília
Depois da derrota de ontem, Eduardo Cunha colocou uma proposta mais branda em votação
A proposta de redução da maioridade penal foi aprovada na madrugada desta quinta-feira pelo plenário da Câmara dos Deputados por 323 votos a favor e 155 votos contra, com duas abstenções.
Ontem, um projeto que previa a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes hediondos e outros delitos considerados graves foi rejeitado pelos deputados.
Hoje, Cunha colocou em votação uma alternativa um pouco mais branda, que incluía um número menor de delitos e essencialmente casos de crimes contra a vida, excluindo por exemplo o tráfico de drogas, fonte de polêmica na proposta votada anteriormente.
Vários deputados federais se manifestaram a favor da proposta
Deputados acusaram Cunha de autoritarismo por colocar tema em votação novamente
O episódio foi semelhante ao que ocorreu em maio na votação sobre o doações de empresas a campanhas políticas - após o plenário rejeitar repasses para candidatos, foi aprovado o financiamento apenas para partidos.
A nova votação da redução da maioridade penal foi alvo de protestos na Casa. Deputados apontaram que a nova proposta, uma medida aglutinativa - ou seja, um texto que reunia o teor de outras emendas -, não podia ser apreciada pelo plenário.
Segundo eles, isso iria contra o regulamento da Câmara, porque a proposta não foi apresentada na terça-feira quando o tema começou a ser apreciado pelos deputados.
Para a mudança valer, porém, será preciso que ela seja votada novamente na Câmara e outras duas vezes pelo Senado.
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