Papa advoga por deter agressores no Iraque, mas sem bombardeios
Roma, 18 ago (EFE).- O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira que é "justo" deter os agressores no Iraque, mas não "bombardear", ao se refrir às ações aéreas do Exército dos Estados Unidos no norte do país, durante uma entrevista coletiva a bordo do avião no qual retornava de sua viagem à Coreia do Sul.
"Quando há uma agressão injusta é lícito deter os agressores, mas não bombardear, fazer uma guerra. Os meios devem ser avaliados", disse o papa, segundo os meios de comunicação italianos.
O pontífice argentino, que enviou como emissário ao norte do Iraque o cardeal Fernando Filoni, indicou que "uma só nação não pode julgar como se detém uma agressão".
"Depois da Segunda Guerra Mundial isto é um dever das Nações Unidas", afirmou o papa, para lembrar como "tantas vezes, com a desculpa de deter os agressores, as potências se apropriaram dos povos e realizaram verdadeiras guerras de conquista".
Francisco disse aos jornalistas que viajavam com ele no voo de volta desde a Coreia que tinha pensado em ir ao Curdistão para dar seu apoio diretamente aos povos cristãs e outras comunidades assediadas pelos extremistas islâmicos.
Mas acrescentou que foi desaconselhado comparecer ao Curdistão iraquiano, já que não "era o melhor nestes momentos", e por isso decidiu mandar o cardeal Filoni.
No entanto, o papa assegurou que estaria disposto a viajar para essa zona para dar seu apoio aos que sofrem.
"Há cristãos mártires, mas também homens e mulheres que sofrem e não só os cristãos, e todos somos iguais perante Deus", destacou. EFE
acm/ff
"Quando há uma agressão injusta é lícito deter os agressores, mas não bombardear, fazer uma guerra. Os meios devem ser avaliados", disse o papa, segundo os meios de comunicação italianos.
O pontífice argentino, que enviou como emissário ao norte do Iraque o cardeal Fernando Filoni, indicou que "uma só nação não pode julgar como se detém uma agressão".
"Depois da Segunda Guerra Mundial isto é um dever das Nações Unidas", afirmou o papa, para lembrar como "tantas vezes, com a desculpa de deter os agressores, as potências se apropriaram dos povos e realizaram verdadeiras guerras de conquista".
Francisco disse aos jornalistas que viajavam com ele no voo de volta desde a Coreia que tinha pensado em ir ao Curdistão para dar seu apoio diretamente aos povos cristãs e outras comunidades assediadas pelos extremistas islâmicos.
Mas acrescentou que foi desaconselhado comparecer ao Curdistão iraquiano, já que não "era o melhor nestes momentos", e por isso decidiu mandar o cardeal Filoni.
No entanto, o papa assegurou que estaria disposto a viajar para essa zona para dar seu apoio aos que sofrem.
"Há cristãos mártires, mas também homens e mulheres que sofrem e não só os cristãos, e todos somos iguais perante Deus", destacou. EFE
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