Sobe para 543 número de mortos por desabamento em Bangladesh
Nova Délhi, 4 mai (EFE).- O número de mortos devido ao desabamento de um complexo têxtil em Bangladesh no qual eram produzidas roupas para multinacionais aumentou para 543, informaram à Agência Efe fontes oficiais.
Nas últimas horas, as equipes de resgate retiraram 25 corpos entre os escobros do edifício no qual havia cinco oficinas têxteis e que desabou no dia 24 de abril com 3.000 pessoas em seu interior, disse o porta-voz do exército, Shahibula Islam.
O peso de quatro geradores que ficavam no topo do prédio e dos equipamentos industriais usados em seu interior está entre as causas da maior tragédia industrial da história do país asiático, ocorrida na cidade de Savar.
"O peso e as vibrações dos geradores de eletricidade criaram uma grande pressão sobre a estrutura do edifício", afirmou à Agência Efe Uddin Khandaker, funcionário do Ministério do Interior que dirige uma investigação para esclarecer o acidente.
Khandaker disse que o uso prolongado de equipamentos pesados também fragilizou a estrutura de um edifício de nove andares - mas que tinha permissão para cinco -, projetado para uso comercial, e não industrial, e construído com materiais de "pouca qualidade".
Onze dias depois da tragédia, ainda há trabalhadores sob os escombros, e o exército e outros serviços públicos continuam as buscas.
A catástrofe comoveu Bangladesh e evidenciou as más condições trabalhistas e de segurança dos funcionários de fábricas têxteis no país asiático que abastecem multinacionais ocidentais.
Os empregados dos oficinas foram obrigados a trabalhar no edifício apesar de um dia antes autoridades terem advertido sobre o surgimento de rachaduras no mesmo.
O dono do imóvel - ligado ao partido governante em Bangladesh - foi preso, assim como vários proprietários de oficinas têxteis e engenheiros municipais. Um empresário espanhol, David Mayor, está sob ordem de busca e detenção.
As companhias internacionais Primark, El Corte Inglés, Bon Marche e Joe Fresh confirmaram produzir peças em algumas das empresas locais envolvidas no acidente, e outras como Mango tinham feito pedidos de testes nas oficinas.
Nas últimas horas, as equipes de resgate retiraram 25 corpos entre os escobros do edifício no qual havia cinco oficinas têxteis e que desabou no dia 24 de abril com 3.000 pessoas em seu interior, disse o porta-voz do exército, Shahibula Islam.
O peso de quatro geradores que ficavam no topo do prédio e dos equipamentos industriais usados em seu interior está entre as causas da maior tragédia industrial da história do país asiático, ocorrida na cidade de Savar.
"O peso e as vibrações dos geradores de eletricidade criaram uma grande pressão sobre a estrutura do edifício", afirmou à Agência Efe Uddin Khandaker, funcionário do Ministério do Interior que dirige uma investigação para esclarecer o acidente.
Khandaker disse que o uso prolongado de equipamentos pesados também fragilizou a estrutura de um edifício de nove andares - mas que tinha permissão para cinco -, projetado para uso comercial, e não industrial, e construído com materiais de "pouca qualidade".
Onze dias depois da tragédia, ainda há trabalhadores sob os escombros, e o exército e outros serviços públicos continuam as buscas.
A catástrofe comoveu Bangladesh e evidenciou as más condições trabalhistas e de segurança dos funcionários de fábricas têxteis no país asiático que abastecem multinacionais ocidentais.
Os empregados dos oficinas foram obrigados a trabalhar no edifício apesar de um dia antes autoridades terem advertido sobre o surgimento de rachaduras no mesmo.
O dono do imóvel - ligado ao partido governante em Bangladesh - foi preso, assim como vários proprietários de oficinas têxteis e engenheiros municipais. Um empresário espanhol, David Mayor, está sob ordem de busca e detenção.
As companhias internacionais Primark, El Corte Inglés, Bon Marche e Joe Fresh confirmaram produzir peças em algumas das empresas locais envolvidas no acidente, e outras como Mango tinham feito pedidos de testes nas oficinas.
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