Agentes homossexuais abordam em Berlim sua situação nas polícias europeias
Berlim, 18 jun (EFE).- A Associação Europeia de Policiais Gays (EGPA) iniciou nesta quarta-feira em Berlim seu sétimo congresso, com 204 representantes de 13 países que pela primeira vez poderão usar seus uniformes.
O prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, abriu o congresso, que nos próximos dois dias de conferências analisará os problemas das diferentes orientações sexuais dentro das polícias europeias.
Durante a entrevista coletiva de apresentação realizada hoje em Berlim, o presidente da Associação Alemã de Policiais Homossexuais (Vespol), Thomas Ulmer, elogiou a alta participação, que reuniu agentes de 12 países europeus e um representante israelense.
Ulmer, no entanto, lamentou que nenhum dos participantes tenha vindo de países da antiga União Soviética, onde o reconhecimento dos homossexuais nas forças de segurança continua sendo um tabu.
O presidente da Vespol explicou que o objetivo da organização é a normalização da homossexualidade dentro dos corpos policiais, assim como a educação dos agentes para lidar com a diversidade.
Ulmer, policial em Baden-Württemberg (no sudoeste da Alemanha), considerou que esse conhecimento pode ser vital na hora de resolver alguns casos.
Uma pesquisa realizada pelo Projeto Contra a Violência Contra Homossexuais em 2007 mostrou que 90% dos gays não tinham denunciado os ataques que sofreram, apesar de 35% admitirem ter sido submetidos a humilhações.
Da mesma maneira, Ulmer afirmou que, apesar de a situação na Alemanha ter melhorado, os agentes homossexuais ainda recebem avaliação mais baixa dos cidadãos que reconhecem sua orientação sexual.
Para ele, é necessário que a educação sexual seja discutida nas escolas para normalizar a participação dos homossexuais em todos os postos da sociedade.
O prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, abriu o congresso, que nos próximos dois dias de conferências analisará os problemas das diferentes orientações sexuais dentro das polícias europeias.
Durante a entrevista coletiva de apresentação realizada hoje em Berlim, o presidente da Associação Alemã de Policiais Homossexuais (Vespol), Thomas Ulmer, elogiou a alta participação, que reuniu agentes de 12 países europeus e um representante israelense.
Ulmer, no entanto, lamentou que nenhum dos participantes tenha vindo de países da antiga União Soviética, onde o reconhecimento dos homossexuais nas forças de segurança continua sendo um tabu.
O presidente da Vespol explicou que o objetivo da organização é a normalização da homossexualidade dentro dos corpos policiais, assim como a educação dos agentes para lidar com a diversidade.
Ulmer, policial em Baden-Württemberg (no sudoeste da Alemanha), considerou que esse conhecimento pode ser vital na hora de resolver alguns casos.
Uma pesquisa realizada pelo Projeto Contra a Violência Contra Homossexuais em 2007 mostrou que 90% dos gays não tinham denunciado os ataques que sofreram, apesar de 35% admitirem ter sido submetidos a humilhações.
Da mesma maneira, Ulmer afirmou que, apesar de a situação na Alemanha ter melhorado, os agentes homossexuais ainda recebem avaliação mais baixa dos cidadãos que reconhecem sua orientação sexual.
Para ele, é necessário que a educação sexual seja discutida nas escolas para normalizar a participação dos homossexuais em todos os postos da sociedade.
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